‘Buscamos entrar no coração dos brasileiros’, afirma André Felippa, vice-presidente de marketing da Samsung
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A Samsung anunciou no último dia 2, num evento em Brasília, um contrato de patrocínio para associar sua imagem à da Seleção Brasileira, com duração até 2018. Além disso, a empresa apresentou o zagueiro Thiago Silva e o volante Paulinho como seus novos garotos-propagandas. Os atletas assinaram até o fim do ano que vem.
A marca sul-coreana do ramo de tecnologias apostou na Seleção proque pretende conquistar o coração dos brasileiros. As negociações com a CBF duraram meses e deslancharam com a conquista da Copa das Confederações. O quanto a empresa pode conquistar ainda é uma incógnita.
Bate-Bola com André Felippa, vice-presidente de marketing da Samsung.
LANCE!Bizz: O que vocês consideraram na hora de fechar o patrocínio?
André Felippa: O marketing esportivo é um pouquinho mais difícil de medir. São várias ações ao mesmo tempo e você não consegue avaliar o retorno com precisão. Mas a gente sabe que o retorno é bom. O que a gente está pensando agora é em usar esse patrocínio para tudo que a gente for fazer, para todas as ações, nos pontos de venda, em tudo.
L!Bizz: Qual a prioridade: vendas ou exposição?
AF: A imagem que a Seleção tem e a imagem que a Samsung tem foram combinação muito boa. Se é mais venda ou mais marca? São os dois. O importante é o que isso vai trazer para marca. Vai trazer uma aproximação com o torcedor. Os estudos mostram que a Samsung é muito inovadora, que está à frente, mas ainda não enganchou no coração dos brasileiros. É isso que a gente espera da parceria com a Seleção.
L!Bizz: O patrocínio já estava fechado na Copa das Confederações?
AF: Já estava engatilhado, mas deu uma mãozinha importante. Quando a gente viu que ganhou, decidimos ir em frente.
L!Bizz: A conquista do título pesou?
AF: Eu acho que é mais a questão emocional mesmo. É isso que estamos buscando para a marca. Vai trazer isso para nossa marca também.
L!Bizz: A Fifa tem a Sony como parceira. Como fica essa relação?
AF: Cada um tem o seu espaço. A Fifa delimita de forma muito clara o que é e o que não é permitido fazer. Mas, se a gente quer emoção, estamos certos. A Fifa é mais fria.
L!Bizz: Vocês conseguem projetar como vão ser as vendas até a Copa?
AF: Não, e nem por uma questão de política de não falar, mas a gente não sabe mesmo. Depende de vários fatores, como a performance.
L!Bizz: CBF e os dois jogadores encerram os patrocínios até 2014?
AF: Eu deixaria aberto. A porta não está fechada, mas não há nada planejado, nem estamos procurando.
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