‘A Copa no Brasil terá um resultado explosivo’, prevê diretor da DIRECTV
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Representada no Brasil pela Sky, a DIRECTV reúne no país 5,17 milhões de assinantes e elegeu o zagueiro da Seleção Brasileira e do Chelsea, David Luiz, o seu garoto-propaganda, a fim de ajudar a ampliar sua base de assinantes. Para melhor explorar o mercado na América Latina, a DIRECTV decidiu investir pesado, associando a marca a nomes consagrados do futebol mundial na região. Além do zagueiro brasileiro, a empresa escolheu o uruguaio Diego Fórlan, do Internacional; o argentino Sergio Agüero, do Manchester City, e ainda o equatoriano do Lokomotiv, Felipe Caicedo, e o chileno Gary Medel, que disputa a Barclays Premier League pelo Cardiff, do País de Galles.
Leia abaixo a entrevista do diretor de marketing da DIRECTV para a América Latina, Sandro Mesquita
LANCE!Bizz - Por que o David Luiz?
Sandro Mesquita - O critério da DIRECTV em escolher um atleta brasileiro para a campanha da Copa para a América Latina foi fundamentado em três requerimentos básicos: a) Desejávamos escolher uma figura da Seleção Brasileira de reconhecimento regional e internacional; b) Queríamos um atleta que tivesse protagonismo em algumas das Ligas da Europa, de preferência a Inglesa, onde a DIRECTV tem os direitos de transmissão para a maioria dos territórios da região (com exceção do Brasil); c) Finalmente, queríamos um atleta que também pudesse espelhar os valores da nossa corporação e de como apreciamos o esporte. Juntos aos colegas da SKY no Brasil, fizemos uma pré-seleção de três atletas como possíveis candidatos para a campanha regional com o Oliver Stone no resto da América Latina. A Copa das Confederações foi uma oportunidade bastante propícia para poder realizar o levantamento final e então escolhemos o David Luiz. Suas qualificações foram perfeitas. Depois de trabalhar com ele e seus agentes, em poucos meses já podemos dizer que o seu caráter e ética de trabalho são formidáveis, além do excelente bom humor e atitude positiva que possui.
L!Bizz - O que muda na estratégia da empresa com o fato do o Brasil ser o país-sede da Copa do Mundo?
S.M - Com relação à América Latina, nossa corporação é muito ativa no continente. Já são 36 anos que a Copa não retorna para a América do Sul (desde a Copa de 1978, na Argentina). Sabíamos que esta seria uma ocasião muito especial. Nos territórios onde possuímos os direitos de transmissão, teremos possivelmente cinco países atuando na Copa (Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai, se classificar contra a Jordânia na repescagem). Isso é inédito para nós. Desde a Copa da França, em 1998, a DIRECTV Latin America tem transmitido a Copa do Mundo de forma diferenciada, usando a nossa tecnologia e nosso braço de produção original. Contudo, quando você adiciona as variáveis do a) nosso "know how" de como transmitir uma Copa do Mundo, b) a paixão pelo futebol existente em todos os países, sabendo que a sua seleção vai estar lá competindo e c) o fato de a Copa ser realizada no nosso país, um lugar admirado pelo continente, o resultado vai ser explosivo. Para priorizar a grade da nossa programação, fizemos uma enquete com a base de nossos assinantes da região para saber: "Depois da seleção local, qual é a seleção que você mais acompanha?"; em todos os casos dos países pesquisados, a Seleção Brasileira aparece como a #1 depois da local, e com muita diferença. Detalhe, na Argentina também!
L!Bizz - Vocês pensam, com a proximidade da Copa, utilizar algum outro embaixador da marca além do zagueiro David Luiz?
S.M - Pensamos e já temos sim. Como sabem, o David Luiz foi colega do Falcao Garcia e do Sergio Agüero no comercial dirigido pelo Oliver Stone. Obviamente, não somente são figuras importantíssimas nos seus respectivos países, mas também são figuras de reconhecimento mundial. Além deles, a nossa equipe é composta pelo Gary Medel (Seleção Chilena e do Cardiff da Liga Inglesa), Felipe Caicedo (Seleção Equatoriana e o FC Lokomotiv de Moscou), e Diego Forlán (Seleção Uruguaia e do SC Internacional de Porto Alegre).
L!Bizz - As realidades dos países da América Latina são distintas. Isso determina mudanças na estratégia de marketing da empresa? Qual o foco no Brasil?
S.M - Sim, a realidade dos países da América Latina são diferentes e, obviamente, procuramos adaptar nossas estratégias às necessidades e oportunidades particulares de cada mercado. Contudo, usamos a nossa forte presença no continente para aproveitar as várias semelhanças que também se apresentam. Dou três exemplos: Primeiro, na maioria dos mercados, o ramo de televisão por assinatura ainda tem um bom espaço deoportunidade para desenvolvimento e crescimento de penetração. Com a exceção da Argentina, Estados Unidos e de Porto Rico (todos mercados onde atuamos), o resto do continente (incluindo o Brasil) ainda apresenta um enorme potencial. Nós, como uma empresa que brinda serviço em quase todos os mercados, usamos as experiências locais e, continuamente, compartilhamos esse conhecimento entre as nossas operações para aprender com as melhores práticas. Em todos os mercados da América Latina o amor pela televisão está em ascensão. Consequentemente,os índices de audiência dos esportes (locais e internacionais) também têm aumentado consideravelmente. Por isso, buscamos conteúdos de grande appeal pensando em vários mercados (Barclays Premier League, NBA, NFL, Copa EUROAMERICANA, La Liga Española, etc.). Procura associar a nossa marca à figuras que possam ser usadas em vários mercados. Nesta campanha do "Nada Más Importa", por exemplo, protagonizamos três atletas em alta como o Falcao Garcia, o Sergio Agüero e o David Luiz. Todos são referência das suas seleções e mercados locais e também são reconhecidos nos mercados vizinhos. Para quem gosta de futebol, quem hoje em dia não sabe quem é o Falcao Garcia? Ou quem não lembra daquela "salvada" antológica do David Luiz contra a Espanha na final da Copa das Confederações? Ainda me dá arrepio de emoção só de lembrar da jogada.
L!Bizz - A economia brasileira vive um período de estabilidade, ao contrário da Europa. De que forma isso afeta os planos da DIRECTV para o país?
S.M - A DIRECTV está investindo na América Latina desde 1996, quando lançamos o serviço nos três primeiros países: Brasil, México e Venezuela. Desde então, nos sentimos privilegiados e orgulhosos de ter acreditado nos mercados da região. Com o advento da recente crise econômica que tem afetado mercados de influência mundial, vimos a América Latina emergir de forma estável e crescente. Mercados como o Brasil, Peru, Chile, Equador, Uruguai e Colômbia têm gerado bons retornos, estabilidade e mostrado consistência em seu crescimento. Como isso afeta os planos da DIRECTV para o Brasil e para o resto da região? Respondo de forma muito simples e direta: sempre estivemos aqui e continuamos acreditando na América Latina. Nossos planos são de longo prazo; temos intenções de continuar investindo nos mercados e nas comunidades onde atuamos.
L!Bizz - Qual a base de assinantes da DIRECTV na América Latina, especialmente no Brasil?
S.M - Fechamos o 2º trimestre (1º Semestre) de 2013 no dia 30 de junho com: 16.7 milhões de lares assinantes na América Latina. A distribuição por região foi a seguinte: 5.91 milhões de assinantes na divisão da DIRECTV PanAmericana (território composto pela Argentina, Caribe, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela). Aproximadamente 5.65 milhões de assinantes da SKY México; 5.17 milhões de assinantes da SKY Brasil, além da divisão da DIRECTV Latin America, nos Estados Unidos, a base de assinantes da DIRECTV fechou o 2º trimestre com 20.2 milhões. O perfil dos nossos assinantes na região é vasto, dado o fato que possuímos produtos que são acessíveis a todos os segmentos do mercado.
L!Bizz - No que se refere às mídias digitais, que tipo de ações a DIRECTV tem planejadas?
S.M - Acreditamos que as mídias digitais possuem um valor agregado importante para conteúdo televisivo e para os nossos assinantes. Recentemente, a revista de outubro do The Economist publicou um artigo que dava uns "insights" interessantes de um estudo da Nielsen que ilustrava o fato que o índice de audiência das pessoas que consomem conteúdo digital "enquanto" estão assistindo o programa de televisão (especificamente os esportes) aumenta os índices de audiência do programa pelo simples fato de estar mais engajado com o conteúdo. Faz todo o sentido do mundo. Obviamente, isso é somente um dos vários elementos de mídias digitais. Nossa visão estratégica na DIRECTV é agressiva. Nos Estados Unidos temos um projeto abrangente chamado de "DIRECTV Everywhere". Ele disponibiliza uma enorme variedade de conteúdo para os clientes, onde eles podem acessar essa biblioteca de qualquer tipo dispositivo móvel. No resto da América Latina, lançamos o produto chamado "DIRECTV Play", no qual os nossos assinantes podem desfrutar de uma enorme variedade de títulos, além da maior cobertura de streaming da Liga Espanhola e da Barclays Premier League.
Representada no Brasil pela Sky, a DIRECTV reúne no país 5,17 milhões de assinantes e elegeu o zagueiro da Seleção Brasileira e do Chelsea, David Luiz, o seu garoto-propaganda, a fim de ajudar a ampliar sua base de assinantes. Para melhor explorar o mercado na América Latina, a DIRECTV decidiu investir pesado, associando a marca a nomes consagrados do futebol mundial na região. Além do zagueiro brasileiro, a empresa escolheu o uruguaio Diego Fórlan, do Internacional; o argentino Sergio Agüero, do Manchester City, e ainda o equatoriano do Lokomotiv, Felipe Caicedo, e o chileno Gary Medel, que disputa a Barclays Premier League pelo Cardiff, do País de Galles.
Leia abaixo a entrevista do diretor de marketing da DIRECTV para a América Latina, Sandro Mesquita
LANCE!Bizz - Por que o David Luiz?
Sandro Mesquita - O critério da DIRECTV em escolher um atleta brasileiro para a campanha da Copa para a América Latina foi fundamentado em três requerimentos básicos: a) Desejávamos escolher uma figura da Seleção Brasileira de reconhecimento regional e internacional; b) Queríamos um atleta que tivesse protagonismo em algumas das Ligas da Europa, de preferência a Inglesa, onde a DIRECTV tem os direitos de transmissão para a maioria dos territórios da região (com exceção do Brasil); c) Finalmente, queríamos um atleta que também pudesse espelhar os valores da nossa corporação e de como apreciamos o esporte. Juntos aos colegas da SKY no Brasil, fizemos uma pré-seleção de três atletas como possíveis candidatos para a campanha regional com o Oliver Stone no resto da América Latina. A Copa das Confederações foi uma oportunidade bastante propícia para poder realizar o levantamento final e então escolhemos o David Luiz. Suas qualificações foram perfeitas. Depois de trabalhar com ele e seus agentes, em poucos meses já podemos dizer que o seu caráter e ética de trabalho são formidáveis, além do excelente bom humor e atitude positiva que possui.
L!Bizz - O que muda na estratégia da empresa com o fato do o Brasil ser o país-sede da Copa do Mundo?
S.M - Com relação à América Latina, nossa corporação é muito ativa no continente. Já são 36 anos que a Copa não retorna para a América do Sul (desde a Copa de 1978, na Argentina). Sabíamos que esta seria uma ocasião muito especial. Nos territórios onde possuímos os direitos de transmissão, teremos possivelmente cinco países atuando na Copa (Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai, se classificar contra a Jordânia na repescagem). Isso é inédito para nós. Desde a Copa da França, em 1998, a DIRECTV Latin America tem transmitido a Copa do Mundo de forma diferenciada, usando a nossa tecnologia e nosso braço de produção original. Contudo, quando você adiciona as variáveis do a) nosso "know how" de como transmitir uma Copa do Mundo, b) a paixão pelo futebol existente em todos os países, sabendo que a sua seleção vai estar lá competindo e c) o fato de a Copa ser realizada no nosso país, um lugar admirado pelo continente, o resultado vai ser explosivo. Para priorizar a grade da nossa programação, fizemos uma enquete com a base de nossos assinantes da região para saber: "Depois da seleção local, qual é a seleção que você mais acompanha?"; em todos os casos dos países pesquisados, a Seleção Brasileira aparece como a #1 depois da local, e com muita diferença. Detalhe, na Argentina também!
L!Bizz - Vocês pensam, com a proximidade da Copa, utilizar algum outro embaixador da marca além do zagueiro David Luiz?
S.M - Pensamos e já temos sim. Como sabem, o David Luiz foi colega do Falcao Garcia e do Sergio Agüero no comercial dirigido pelo Oliver Stone. Obviamente, não somente são figuras importantíssimas nos seus respectivos países, mas também são figuras de reconhecimento mundial. Além deles, a nossa equipe é composta pelo Gary Medel (Seleção Chilena e do Cardiff da Liga Inglesa), Felipe Caicedo (Seleção Equatoriana e o FC Lokomotiv de Moscou), e Diego Forlán (Seleção Uruguaia e do SC Internacional de Porto Alegre).
L!Bizz - As realidades dos países da América Latina são distintas. Isso determina mudanças na estratégia de marketing da empresa? Qual o foco no Brasil?
S.M - Sim, a realidade dos países da América Latina são diferentes e, obviamente, procuramos adaptar nossas estratégias às necessidades e oportunidades particulares de cada mercado. Contudo, usamos a nossa forte presença no continente para aproveitar as várias semelhanças que também se apresentam. Dou três exemplos: Primeiro, na maioria dos mercados, o ramo de televisão por assinatura ainda tem um bom espaço deoportunidade para desenvolvimento e crescimento de penetração. Com a exceção da Argentina, Estados Unidos e de Porto Rico (todos mercados onde atuamos), o resto do continente (incluindo o Brasil) ainda apresenta um enorme potencial. Nós, como uma empresa que brinda serviço em quase todos os mercados, usamos as experiências locais e, continuamente, compartilhamos esse conhecimento entre as nossas operações para aprender com as melhores práticas. Em todos os mercados da América Latina o amor pela televisão está em ascensão. Consequentemente,os índices de audiência dos esportes (locais e internacionais) também têm aumentado consideravelmente. Por isso, buscamos conteúdos de grande appeal pensando em vários mercados (Barclays Premier League, NBA, NFL, Copa EUROAMERICANA, La Liga Española, etc.). Procura associar a nossa marca à figuras que possam ser usadas em vários mercados. Nesta campanha do "Nada Más Importa", por exemplo, protagonizamos três atletas em alta como o Falcao Garcia, o Sergio Agüero e o David Luiz. Todos são referência das suas seleções e mercados locais e também são reconhecidos nos mercados vizinhos. Para quem gosta de futebol, quem hoje em dia não sabe quem é o Falcao Garcia? Ou quem não lembra daquela "salvada" antológica do David Luiz contra a Espanha na final da Copa das Confederações? Ainda me dá arrepio de emoção só de lembrar da jogada.
L!Bizz - A economia brasileira vive um período de estabilidade, ao contrário da Europa. De que forma isso afeta os planos da DIRECTV para o país?
S.M - A DIRECTV está investindo na América Latina desde 1996, quando lançamos o serviço nos três primeiros países: Brasil, México e Venezuela. Desde então, nos sentimos privilegiados e orgulhosos de ter acreditado nos mercados da região. Com o advento da recente crise econômica que tem afetado mercados de influência mundial, vimos a América Latina emergir de forma estável e crescente. Mercados como o Brasil, Peru, Chile, Equador, Uruguai e Colômbia têm gerado bons retornos, estabilidade e mostrado consistência em seu crescimento. Como isso afeta os planos da DIRECTV para o Brasil e para o resto da região? Respondo de forma muito simples e direta: sempre estivemos aqui e continuamos acreditando na América Latina. Nossos planos são de longo prazo; temos intenções de continuar investindo nos mercados e nas comunidades onde atuamos.
L!Bizz - Qual a base de assinantes da DIRECTV na América Latina, especialmente no Brasil?
S.M - Fechamos o 2º trimestre (1º Semestre) de 2013 no dia 30 de junho com: 16.7 milhões de lares assinantes na América Latina. A distribuição por região foi a seguinte: 5.91 milhões de assinantes na divisão da DIRECTV PanAmericana (território composto pela Argentina, Caribe, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela). Aproximadamente 5.65 milhões de assinantes da SKY México; 5.17 milhões de assinantes da SKY Brasil, além da divisão da DIRECTV Latin America, nos Estados Unidos, a base de assinantes da DIRECTV fechou o 2º trimestre com 20.2 milhões. O perfil dos nossos assinantes na região é vasto, dado o fato que possuímos produtos que são acessíveis a todos os segmentos do mercado.
L!Bizz - No que se refere às mídias digitais, que tipo de ações a DIRECTV tem planejadas?
S.M - Acreditamos que as mídias digitais possuem um valor agregado importante para conteúdo televisivo e para os nossos assinantes. Recentemente, a revista de outubro do The Economist publicou um artigo que dava uns "insights" interessantes de um estudo da Nielsen que ilustrava o fato que o índice de audiência das pessoas que consomem conteúdo digital "enquanto" estão assistindo o programa de televisão (especificamente os esportes) aumenta os índices de audiência do programa pelo simples fato de estar mais engajado com o conteúdo. Faz todo o sentido do mundo. Obviamente, isso é somente um dos vários elementos de mídias digitais. Nossa visão estratégica na DIRECTV é agressiva. Nos Estados Unidos temos um projeto abrangente chamado de "DIRECTV Everywhere". Ele disponibiliza uma enorme variedade de conteúdo para os clientes, onde eles podem acessar essa biblioteca de qualquer tipo dispositivo móvel. No resto da América Latina, lançamos o produto chamado "DIRECTV Play", no qual os nossos assinantes podem desfrutar de uma enorme variedade de títulos, além da maior cobertura de streaming da Liga Espanhola e da Barclays Premier League.
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