“Depois que a Fisk entrou, o Corinthians só ganhou”, comenta diretor da Fisk
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Satisfeita com a parceria com o Corinthians, com quem tem contrato até o final de 2014, a Fisk busca pelo menos mais um clube brasileiro para aumentar sua exposição no futebol. Sem revelar os times que tem interesse, a empresa não teme rejeição por estar na modalidade e não descartaria apoiar um rival da equipe do Parque São Jorge.
A Fisk também tem se preparado para a chegada dos grandes eventos esportivos ao país, com a criação de produtos específicos nas mil escolas espalhadas pelo Brasil e negociando patrocínio para alguns atletas olímpicos. Em entrevista ao LANCE!Bizz, o diretor de marketing da empresa, Christian Ambros, conta dos planos até 2016, da relação com o Corinthians e da escolha do futebol como modalidade para patrocinar.
LANCE!Bizz - O que a Fisk tem feito para ativar a parceria com o Corinthians?
Christian Ambros - A parceria se estende pela parceria que a gente tem com a categoria de base. A gente tem um projeto em andamento de montar uma escola dentro do clube. E vamos lançar no domingo este vídeo da paz com o Cássio como garoto-propaganda, que vai ser bacana para todos os torcedores de todos os times processarem o esporte como uma coisa boa e não como violência.
L!Bizz - Falando da exposição do patrocínio na camisa, quanto tem sido importante para a Fisk?
C.A. - Essa parceria tem sido boa para os dois lados, porque depois que a Fisk entrou o Corinthians só ganhou. Está sendo bom para todo mundo. A exposição que o Corinthians nos dá é compatível com o investimento que a gente faz. Está sendo muito bom.
L!Bizz - Fora o Corinthians, a Fisk tem pensando em outros clubes?
C.A. - Hoje temos a Fisk no Corinthians e a PBF com a Ponte Preta. Para este ano é isso, mas para o ano que vem a gente já está discutindo com outros clubes e vem novidade por aí.
L!Bizz - Para patrocínio mesmo?
C.A. - Sim. Na verdade, ampliar um pouquinho. Fazer uma parceria do jeito que a gente faz com o Corinthians ao longo destes dois anos. À princípio, seria mais um clube de grande expressão.
L!Bizz - Como vocês encaram a questão da rejeição no futebol?
C.A. - A gente já foi parceiro do Palmeiras, do Santos, do São Paulo. Inclusive no centésimo gol do Rogério Ceni no Corinthians, a gente estava patrocinando o São Paulo, por exemplo. Então, historicamente, eu não tenho nenhum dado negativo neste sentido. Eu tenho mil escolas no Brasil e 500 mil alunos estudando, com corintianos, são-paulinos, santistas, palmeirenses. Tenho com certeza torcedores de todos os times e nunca perdemos alguém por causa deste fator.
L!Bizz - E novos alunos chegaram com a parceria?
C.A. - Com certeza. Mas nossa ação é para trabalhar a marca, a exposição da marca. Claro que o ponto dois disso é aumentar a procura. Mas, inicialmente, a nossa estratégia é exposição e esse objetivo foi atingido. A partir daí, que também é muito interessante, é trazer novos adeptos. Acredito que deve ter aumentado o número de corintianos. E mais do que isso, nossa ideia não é patrocinar um time, mas sim patrocinar o esporte.
L!Bizz - Vocês evitam fazer ações provocativas com outros clubes?
C.A. - A gente evita participar de ações de oportunidade. Quando a gente patrocinou o São Paulo, a gente não sabia que o Ceni faria o centésimo gol. E tanto a gente não faz isso que fizemos esse vídeo do Cássio, contra a violência. E não fazemos também, por exemplo, parcerias com clubes estrangeiros que vão jogar contra times brasileiros. Nenhum julgamento sobre isso, mas nós não fazemos.
L!Bizz - Seria um problema patrocinar um outro clube em São Paulo, ficar com dois rivais?
C.A. - Eu te confesso que eu não parei para pensar se eu patrocinaria um Palmeiras e Corinthians, por exemplo. Mas eu não descarto essa possibilidade. Há vários casos de sucesso nesse sentido, como foi com o BMG e como é agora com a Caixa. Mas se eu pudesse escolher dois grandes clubes, de lugares diferentes, eu também pensaria com carinho.
L!Bizz - Há alguma coisa no contrato de vocês com o Corinthians sobre propriedades da arena Corinthians?
C.A. - A gente tem uma previsão contratual de parceria. Assim que estiver oficializado, que a arena estiver pronta, a gente vai sentar para conversar. Há uma previsão de a gente ter preferência, por ser patrocinador.
L!Bizz - Para as Olimpíadas, como vocês têm se preparado?
C.A. - Temos duas coisas diferentes. Uma é a negociação de patrocínio para alguns atletas, que a gente já começou a fazer. E outra, criamos o "May I Help You?", um material próprio para pessoas que vão trabalhar nos jogos, para que elas estejam mais bem preparadas para ajudar durante o evento. Já foi feito, as mil escolas já tem esse material. Quem for participar, pode fazer um curso rápido de um ano para pegar habilidades básicas e atender às demandas dos estrangeiros no país.
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