Adversário do Botafogo, Goiás passou por instabilidade recentemente e tem a melhor defesa da Série B
Apesar de estar na 4ª colocação, Esmeraldino não transmitiu confiança nos últimos jogos, mas ainda tem sistema defensivo se sobressaindo apesar de números piores com Cabo
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O trigésimo segundo de 38 capítulos. Nesta terça-feira, o Botafogo tem mais um "jogo de seis pontos" na Série B do Brasileirão: enfrenta o Goiás na Serrinha às 21h30, pela 32ª rodada. O Alvinegro é o vice-líder da competição, enquanto o Esmeraldino chega na 4ª posição - três pontos separam as duas equipes.
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Apesar da posição, o momento recente do Esmeraldino não necessariamente condiz com o lugar que o clube ocupa na classificação. A equipe comandada por Marcelo Cabo tem duas vitórias nos últimos sete jogos e passa por uma fase de instabilidade.
– O Goiás chega com duas vitórias nos últimos jogos e elas foram justamente em casa. Creio que é um ponto positivo jogar diante do seu torcedor, o time tem demonstrado mais vontade de jogar quando está em casa, mas eu não vejo que é um momento de confiança. O Goiás não está muito distante dos adversários que estão abaixo dele na tabela e o desempenho diante do Londrina (na última rodada) deixou muito a desejar. Não tem confiança e nem 'oba-oba' - explicou Victor Pimenta, setorista do Esmeraldino no "Jornal OHoje", ao LANCE!.
Assim como na partida do primeiro turno - vencida pelo Esmeraldino no Nilton Santos -, o Goiás chega para a partida como a melhor defesa da Série B. Apesar da mesma alcunha, o contexto mudou: o Alviverde foi vazado 24 vezes em 31 vezes, mas a maioria destas com Marcelo Cabo.
Desde que o treinador chegou, o Esmeraldino levou 19 gols em 18 jogos, o que representa uma média de 1,05 tento por jogo. Antes, o Goiás havia sido vazado cinco vezes em 13 jogos - 0,38 por partida. O número médio de gols levados pelo Alviverde por jogo mais que dobrou desde então.
– O time do Marcelo Cabo costuma ser bastante ofensivo. Antes da chegada dele, o Goiás tinha a melhor defesa do campeonato, hoje está empatado com o Coritiba nisso. Ele peca muito em alguns pontos da defesa, até porque o Goiás sofre muito com a lateral direita, um dos pontos fracos do time. O time não terá o Apodi, suspenso, e vai improvisar alguém no setor - explicou o jornalista.
O sistema ofensivo é uma das principais partes do Goiás. A equipe atua em 4-2-3-1 na maioria das vezes. Iago Dias e Alef Manga, os jogadores das pontas, ficam basicamente presos aos lados e tentam entradas em diagonal. Nicolás, o centroavante, sai muito da área para fazer pivôs justamente para permitir estas movimentações aos companheiros.
Quem comanda tudo isso é o meio-campista Elvis, que atuou no Botafogo em 2015. O camisa 10, maior assistente da Série B com nove passes para gol, é o responsável por ditar o ritmo do ataque.
– O time costuma ser bastante ofensivo. O Elvis tem nove assistências no campeonato, o Luan Dias fez alguns gols na Serrinha e o Nicolas tem feito um excelente papel como atacante, não só fazendo gols mas também com pivôs. Tem que ficar de olho no Alef Manga, o Botafogo já o conhece do futebol carioca, do Volta Redonda. Mesmo que não venha na melhor fase, ele pode decidir o jogo - completou Victor.
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