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ANÁLISE: Botafogo vive boa fase, mas sufoco no fim liga alerta para sequência

O grito de 'classificado' foi salvo por um toque de mão no último minuto

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imagem cameraZagueiro Bastos, do Botafogo, disputa bola com Gustavo Gómez e Felipe Anderson do Palmeiras, no Allianz Parque, pela Libertadores. (Foto: Vitor Silva/ Palmeiras)
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Isabelle Favieri
Rio de Janeiro
Dia 22/08/2024
09:36
Atualizado em 22/08/2024
10:20

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O Botafogo está classificado para as quartas de final da Libertadores, depois de sair com um empate de 2 a 2 contra o Palmeiras no Allianz Parque, nesta quarta-feira (21). Igor Jesus e Savarino abriram o placar no início do segundo tempo, mas a euforia deu lugar à apreensão após empate relâmpago.

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▶️ Artur Jorge foca na classificação, mas liga alerta por empate: ‘Não pode acontecer’

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Tudo parecia tranquilo e sob controle. Até os 39 minutos da segunda etapa, o placar era de 4 a 1 para o Alvinegro e uma reação dos donos da casa parecia algo impossível. O Allianz Parque já estava tomado pelo silêncio quando Flaco López marcou o primeiro do Verdão, e antes que os torcedores pudessem assimular, Rony deixou tudo igual apenas quatro minutos depois. A euforia de uma classificação dada como certa, deu lugar à angústia no setor visitante.

Uma derrota no final seria o pior cenário possível. E por alguns minutos, os torcedores botafoguenses prenderam a respiração quando Gustavo Gómez marcou o gol que daria a virada para o Palmeiras, o gol logo foi anulado por toque de mão.

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O trauma é pior após relembrar o confronto de novembro de 2023, quando o Botafogo abriu uma vantagem de 3 a 0 no Nilton Santos, mas viu a vitória escapar depois de uma retomada histórica por 4 a 3 dos rivais. A partir daí, a vitória sobre o Palmeiras virou questão de honra.

Diferente da última temporada, o Botafogo vive, hoje, talvez o melhor momento do clube em muitos anos de história. Líder do campeonato brasileiro, estável financeiramente, com um bom treinador à frente da equipe e um dos melhores e mais caros elencos do campeonato nacional.

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O CRÉDITO DA FOTO É OBRIGATÓRIO: Vítor Silva/Botafogo
Time do Botafogo comemora classificação para as quartas da Libertadores, no Allianz Parque. (Foto: Vitor Silva/Botafogo).

A boa fase do Alvinegro não é por acaso. O clube carioca tem à frente da equipe um treinador que valoriza uma abordagem ofensiva. Sua identidade de jogo é bem definida. Em Portugal, Artur Jorge já se destacava por montar equipes agressivas, criando muitas chances para que os atacantes finalizem e marquem gols. Não à toa é o melhor ataque do Brasileirão.

Após uma boa sequência de vitórias com o melhor futebol do Brasil durante a temporada, nem tudo foi positivo no confronto desta quarta. A equipe enfrentou dificuldades ao tentar sair jogando sob pressão. Mas o maior problema foi a marcação em bolas paradas, como evidenciado pelos dois gols do Palmeiras, que surgiram após cobranças de falta do Gabriel Menino. Além disso, quando não conseguia realizar contragolpes, o time mostrou certa lentidão na construção do jogo a partir da defesa.

No setor ofensivo, Almada e Igor Jesus tiveram um impacto significativo. O argentino se destacou por sua movimentação versátil em diferentes áreas do campo, muitas vezes se livrando da marcação, ajudando a melhorar a circulação da bola e a criação de jogadas. Por sua vez, Igor Jesus desempenhou um papel importante ao arrastar defensores para fora da área e ao criar espaço para que Luiz Henrique ou Matheus Martins pudesse se infiltrar na defesa adversária. Não à toa, o primeiro gol da partida veio do camisa 99.

Perguntado se sabe o que aconteceu para que o time tenha levado os três gols em um período de tempo tão curto, Artur Jorge disse que ainda irá analisar os erros friaramente.

– Não (sabe o que aconteceu). Acho que teve mais a ver, ainda numa análise muito fria, com a dificuldade em controlar o que foi o jogo direto do adversário e os encurtamentos dos atacantes. Recuamos demais a nossa linha para permitir que a bola chegasse diretamente à nossa área.

A verdade é que nenhum time é imbatível, mas o Botafogo construiu uma solidez e entrosamento no elenco que é difícil de ser vencido. Os erros de 2023 já não são repetidos em 2024, e a mentalidade de não se deixar abalar por deslizes pode ser a fortaleza na reta final dos campeonatos.

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