Análise: desperdício de chances e demora para engrenar no segundo tempo explicam empate do Botafogo
Alvinegro Carioca teve oportunidades claras para abrir o placar ainda no primeiro tempo, mas não conseguiu a vitória e segue sem vencer fora do Rio de Janeiro
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Geralmente, quando se empata uma partida com gol nos acréscimos, a sensação que fica é de vitória e alegria. No entanto, isso não pode ser dito a respeito do jogo do último sábado, na Ressacada, onde o Botafogo arrancou o empatou por 1 a 1 com o Avaí, em confronto válido pela nona rodada da Série B. De fato, existe um alívio por não ter perdido para o Leão da Ilha, mas o time carioca teve chances de abrir o marcador ainda no primeiro tempo e levar os três pontos para o Rio de Janeiro.
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Na primeira etapa, o Botafogo teve, pelo menos, quatro boas chances para abrir o placar na Ressacada. A primeira veio com Navarro, aos seis minutos, que foi travado por Alemão; a segunda com Oyama, que sozinho dentro da área, isolou; a terceira, novamente, surgiu com Navarro, que precisou encobrir o goleiro na finalização, e a bola subiu muito; e a quarta veio com Pedro Castro, que bateu firme e ainda contou com uma confusão do goleiro Gledson para carimbar a trave.
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O próprio técnico Marcelo Chamusca, em entrevista coletiva, admitiu o problema. A equipe criou, mas não conseguiu ser efetivo para concluir as jogadas criadas. Segundo o site SofaScore, o Alvinegro teve 14 finalizações em toda a partida, mas apenas três foram na direção do gol de Gledson.
- A equipe evoluiu em vários aspectos, mas, realmente, a gente tem sido pouco efetivo. Hoje mesmo, foi um jogo, que no primeiro tempo, nós tivemos três chances claras ali em finalizações que a gente poderia ter aproveitado melhor e, talvez, mudado um pouco a história do jogo. No segundo tempo, também, mas acho que no primeiro tempo foram mais claras - admitiu Chamusca.
Outro problema apresentado pelo Botafogo em campo é o fato do time ter demorado demais para engrenar na partida na volta do intervalo. Após um primeiro tempo movimentado e com grandes jogadas criadas, o começo do Alvinegro na etapa final foi morno.
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A primeira grande chance do Botafogo no segundo tempo, inclusive, saiu de uma jogada individual de Diego Gonçalves. Mano a mano com Edilson pela ponta esquerda, o atacante deu um belo drible no lateral, avançou com liberdade em direção a área e bateu colocado, mas Gledson fez ótima defesa.
Seis minutos depois, aos 24, o Avaí abriu o placar com Lourenço. Foi só a partir de então que a equipe de General Severiano "acordou" e começou a pressionar o Leão da Ilha. Um Botafogo, que antes pouco criava, conseguiu criar oito finalizações e, finalmente, marcar o gol do empate. Esse gol, inclusive, já era merecido, mas a falta de efetividade e a demora para engrenar no segundo tempo explicam mais um jogo sem vencer fora do Rio de Janeiro.
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