ANÁLISE: Estratégia de Bruno Lage pode colocar o Botafogo em xeque na Sul-Americana

Alvinegro empata com o Defensa y Justicia e vai definir a classificação na Argentina

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Bruno Lage recebeu algumas vaias após o apito final (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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Bruno Lage escalou um Botafogo quase todo reserva. Já que a vitória não veio, a estratégia pode custar caro na próxima quarta-feira (30), quando o Alvinegro entrará em campo para tentar avançar às semifinais da Sul-Americana.

De fato, o empate não foi um resultado justo, tendo em vista o volume de jogo do Botafogo. Faltou capricho. Além disso, o Defensa y Justicia não ofereceu perigo. O gol de Tripichio foi um caso a parte.

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O Botafogo foi a campo com: Gatito Fernández; JP, Philipe Sampaio, Victor Cuesta e Hugo; Danilo Barbosa, Gabriel Pires, Tchê Tchê e Lucas Fernandes; Victor Sá e Matheus Nascimento. Dos 11 jogadores que começaram a partida, apenas Victor Cuesta, Tchê Tchê e Victor Sá são titulares com regularidade.

Isso mostra que a equipe titular do Botafogo, que está embalada na liderança do Campeonato Brasileiro, provavelmente venceria com tranquilidade. Mesmo não afirmando que prioriza o Brasileirão, Bruno Lage deixou isto claro na noite desta quarta-feira.

A justificativa de "não gostar de definir um 11 titular" desagradou aos torcedores, que querem os dois títulos. E estão cobertos de razão.

A rota traçada deveria ter sido outra. O Botafogo poderia ter encarado o Defensa y Justicia com força máxima para colocar um pé nas semifinais, poupava os principais jogadores contra o Bahia, no jogo de volta das quartas de final, e voltava com os titulares contra o Flamengo. Até porque, a gordura no Brasileirão ultrapassa 10 pontos.

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