André Mazzuco detalha estruturação do Botafogo e revela planos para o futuro: ‘Uma grande marca mundial’
Diretor executivo de futebol avaliou início no Brasileirão, adaptação do elenco e projetou novos passos da gestão de John Textor
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O futebol do Botafogo está avançando a todo vapor. Nesta quarta-feira (01), André Mazzuco detalhou o processo de estruturação do clube, destacando o início no Brasileirão como positivo, uma vez que a equipe está próxima de entrar no G-4. O diretor executivo de futebol alvinegro ainda elogiou Luís Castro e disse que a relação do técnico com o grupo tem facilitado o processo de construção do elenco, que também tem respondido bem ao que o Mister propõe. Por fim, o dirigente falou sobre a proximidade entre instituição e torcida, os planos de internacionalização e a formação da equipe B.
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- A estruturação se deu concomitantemente com a janela, tivemos que fazer quase tudo ao mesmo tempo. Era melhorar o nível da equipe para começar o Campeonato Brasileiro com qualidade, que não passasse muita dificuldade. Hoje podemos fazer avaliação de desempenho, estamos com 50% de aproveitamento, que é um bom índice. Foram duas derrotas, a três pontos do líder e a um do G-4. Acho que está satisfatório. O campeonato é difícil, queremos aproveitar a melhora gradual para pensar em mais objetivos durante a temporada - disse.
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Mazzuco também falou sobre a participação e importância de John Textor, proprietário da SAF Botafogo, na escolha por Luís Castro, técnico do Glorioso.
– John [Textor] teve um grande acerto na questão do Luís Castro. É um perfil de treinador que gostamos demais. Houve uma relação muito boa desde o início, com o John, o Luís e eu. Isso facilitou o processo. Há o entendimento dos atletas e do Luís. Ele vem de temporada muito vencedora, em campeonato importante, cheio de glamour, para um clube com história maravilhosa mas que precisa de reestruturação geral. Tem contribuído muito e tem o suporte do John.
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O dirigente do Botafogo ainda disse que o clube tem sido transparente com os jogadores e destacou o engajamento dos atletas com o projeto de Textor.
- A relação é muito próxima. Temos um grupo muito bom de atletas, entenderam bem, assimilaram que participariam da construção e não pegariam algo pronto. Nossa mensagem é transparente com todos, todo mundo engajado no mesmo processo. Isso facilita na hora de brigar alguma coisa, o que tem sido a nossa tônica. Ter equipe competitiva, profissionais engajados, treinador engajado e John dando o suporte que a gente precisa. Acho que é um caminho muito bacana que o Botafogo está trilhando - disse.
INTERNACIONALIZAÇÃO
- O Botafogo é uma grande marca mundial. Tem uma história como poucos clubes tem e a gente vai fomentar cada vez mais isso. Nesse processo, coincidentemente na semana que vem, a gente vai fazer uma primeira partilha de conhecimento. Vamos receber a comitiva do RWD Molenbeek, que é o time do John da Bélgica. Eles vem para cá para que a gente entenda esses processos, que lá já funcionam há um tempo, e começar a ter as tratativas entre clubes. É uma troca muito sadia. Não só falar sobre atletas, mas sobre estrutura, gerenciamento e ideias. Com o John, temos essa possibilidade.
PROXIMIDADE COM A TORCIDA
- A gente sempre fala que futebol é entretenimento, querendo ou não. O torcedor vai ao estádio engajado, quer ver o time vencer, participar da festa. E a torcida do Botafogo é um caso à parte. É muito bonito o que a gente está vivendo. Tudo isso tem uma influência direta no que a gente está fazendo. Quem trabalha somos nós, mas ao mesmo tempo o torcedor tem que ter esse acesso [ao cotidiano do clube] para se divertir. A viagem para Curitiba foi uma experiência legal para o torcedor, mas para nós foi sensacional ouvir que era o momento mais especial da vida deles [viajar com o elenco]. É entender que a gente representa o Botafogo. Queremos trazer o torcedor mais perto
EQUIPE B
- A gente tem o entendimento de que é um processo final de formação. Muitas vezes o atleta termina a categoria sub-20, estoura a idade, e não tem espaço para jogar no time principal. A equipe B vem para dar mais tempo de formação, o que é importante. Além disso, é uma oportunidade para trazer alguns jogadores para o projeto. Como o projeto do John é multiclubes, você tem a possibilidade de buscar atletas em outros clubes. Ajuda a gente no processo de formação e captação.
- Estamos aguardando a CBF porque há um Brasileiro sub-23, que ainda não aconteceu. A gente está brigando por isso. Nosso posicionamento é muito firme: queremos a competição, estamos engajados com os outros clubes participantes e esperamos ter esse calendário. Além desse calendário a gente pensa em projetos de excursão e participação dessa equipe B em outros tipos de competições.
SCOUT
- A gente está montando uma equipe muito consistente para esse processo de identificação, captação e análise. Tendo um projeto como esse, a gente pode identificar atletas que estão nesse processo de transição, que não estão nas equipes principais mas podem ser de grande valor para o Botafogo.
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