André Mazzuco fala sobre Marçal e Zahavi e agradece apoio da torcida do Botafogo: ‘Muito gratificante’
Em entrevista ao 'Canal do TF', no Youtube, diretor de futebol se mostrou otimista sobre as negociações com lateral e atacante. Ele salientou que o clube está construindo 'algo sólido'
Após a derrota para o Goiás, a torcida vaiou e questionou o desempenho do Botafogo no Brasileirão. Com a proximidade da segunda janela de transferência (dia 18 de julho), o Alvinegro segue no mercado para reforçar o elenco comandado pelo português Luís Castro. O diretor de futebol André Mazzuco falou sobre o futuro em entrevista ao "Canal do TF", no Youtube.
– Estamos trabalhando na segunda janela, tem uma prospecção no mercado. Dentro das possibilidades, queremos qualificar o elenco e vai fazer parte do plano. Esperamos que o time evolua. Temos discutido com o Luís (Castro), com a comissão. Pretendemos trabalhar em jogadores que preencham ou qualifiquem algumas lacunas - elucidou, e em seguida acrescentou:
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- É uma janela mais curta, mas tentamos sempre antecipar, como tem sido as negociações com Zahavi e Marçal. Nessa janela ganhamos a concorrência grande da Europa também. Vamos tentar ser eficientes no máximo que pudermos. Não tem um número certo, mas faz parte do nosso projeto qualificar a equipe nessa segunda janela para terminarmos bem a temporada – acrescentou.
O diretor também falou sobre dois dos principais nomes que o Botafogo segue negociando: o lateral-esquerdo Marçal e o atacante Zahavi. Cabe ressaltar que John Textor citou recentemente que pretende trazer reforços para que o Glorioso se fortaleça ainda nesta temporada.
– Eu sou otimista. Estou otimista com os dois. Vamos ver se tem um desfecho logo. A janela fecha dia 18, ainda tem um tempinho. Não demos prazo não, não é assim que funciona. Tem concorrência de outros clubes, não é fácil, são jogadores que nos interessam e estamos fazendo todo o esforço possível para fechar com eles – disse Mazzuco.
Além disso, o profissional também analisou o momento do time, que não vence há três jogos no Brasileirão (empatou com o América-MG, e perdeu para Coritiba e Goiás). Ele agradeceu o apoio da torcida no Nilton Santos, disse que nada mudou com tropeço e pediu paciência.
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– Não acho que houve ruptura com a torcida. A torcida comprou a ideia e vai continuar comprando a ideia. A torcida chateou, vaiou, nós vamos ganhar outros jogos. A torcida do Botafogo é uma das mais fiéis que já conheci. Temos que retomar o caminho das vitórias, é isso que temos que entregar para o torcedor. Vamos ganhar de novo, o torcedor vai estar conosco, vamos perder, esse é o processo. A torcida está conosco, o torcedor do Botafogo é algo a ser estudado, é uma torcida maravilhosa mesmo, que nos dá muito orgulho, e por isso nos dá mais responsabilidade para entregar cada vez mais.
- Tem que ter paciência, não é da noite para o dia. Estamos construindo algo que será muito sólido no futuro. Queremos mais qualidade de jogo, de equipe, de estrutura, estamos há quatro meses mais ou menos nesse processo. Ontem foi uma derrota realmente ruim, acho que não esperávamos principalmente pelo primeiro tempo que fizemos. Temos que assimilar essa derrota. Houve cobranças sempre, como há todo dia, entre nós, comissão e atletas. Todos querem vencer, todos estão engajados no projeto e agora temos que retomar a confiança – afirmou Mazzuco.
O dirigente quis passar um recado de agradecimento ao torcedor do Botafogo, que compareceu em grande número mesmo numa segunda-feira à noite diante do Goiás, e pediu calma para que o processo siga seu caminho.
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– Temos recebido apoio. Está sendo muito gratificante. Ontem era o jogo que deveríamos ter entregado. Não aconteceu, mas agora não pode ser o caos. Entramos num jogo com 30 mil pessoas para chegar no G-4. Não aconteceu? Precisamos retomar a confiança. Mais uma vez essa fidelidade ao projeto tem sido grande. É um processo, não é simples. Lógico que queremos ser campeões já esse ano, mas temos que ter os pés no chão. Não faltou apoio em nenhum momento, agora é dar a volta por cima e essa é a cobrança que temos internamente – disse Mazzuco.