Em 20 anos, nenhum presidente deixou o Botafogo pela porta da frente
Mauricio Assumpção, ex-presidente do Alvinegro, foi condenado e excluído do quadro social
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Na noite da última terça-feira, o ex-presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, foi condenado e excluído do quadro social do clube. A Comissão Julgadora do Alvinegro definiu sua exclusão por unanimidade. Entre as acusações ao ex-mandatário, estão as de improbidade administrativa, prejuízo ao patrimônio do clube, favorecimento a amigos e empréstimo sem destino especificado.
Assumpção presidiu o Botafogo em dois mandatos (2011 a 2014). Nos últimos 20 anos, nenhum presidente deixou o clube pela porta da frente, mesmo com alguns tendo conquistas importantes.
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José Luiz Rolim chegou ao Botafogo em 1997 e foi o primeiro a contar com o apoio de Carlos Augusto Montenegro (presidente do time campeão brasileiro de 1995). Rolim abandonou o clube em 1999.
Mauro Ney Palmeiro teve duas passagens no cargo: de 1992 a 1993 e entre 2000 e 2002. Em seu segundo mandato, ele se envolveu em uma polêmica com o senador José Roberto Arruda acerca do do rebaixamento do Gama para o Campeonato Brasileiro de 2000, que culminou na criação da Copa João Havelange devido ao Caso Sandro Hiroshi.
Seu período no Alvinegro foi marcado por atrasos nos salários e o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, que culminou em sua saída.
Bebeto de Freitas levou o Botafogo de volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Além disso, conquistou os títulos de futebol profissional da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca de 2006 e da Taça Rio, de 2007 e 2008.
Depois de sair do clube ao fim de seu mandato, Bebeto se envolveu em uma polêmica quando perdeu um broche com o escudo do Alvinegro cravejado de brilhantes. A joia é uma tradição e passa de presidente para presidente do clube desde 1967.
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