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Ansiedade é inimiga do Botafogo e empate contra o Juventude tem sabor de derrota

Equipe comandada por Luís Castro entrou um lotado Nilton Santos pensando no terceiro gol, mas esqueceu de 'subir a montanha' para marcar o primeiro

Botafogo
imagem cameraTime do Botafogo contra o Juventude (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/05/2022
21:18
Atualizado em 02/05/2022
10:26

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Empate com sabor de derrota. O Botafogo ainda não venceu em casa no Brasileirão. Com mais de 34 mil pessoas no Estádio Nilton Santos, o 1 a 1 com o Juventude deixou um gosto amargo na manhã de domingo do botafoguense, mas também um ponto que deve ser trabalhado no extracampo da equipe: a ansiedade.

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Muito se foi falado - de forma justa - da mobilização da torcida, que esgotou os ingressos para o jogo na quarta-feira, durante a semana. A festa se confirmou. As equipes foram recebidas com um show de luzes, papéis e fumaças pretas e brancas.

Dentro de campo, a impressão que deu foi a de que o Botafogo entrou já pensando no terceiro gol. A equipe esqueceu do Juventude e que antes, claro, tinha que fazer o primeiro.

Principalmente no primeiro tempo, foram diversas oportunidades claras que se desenrolaram para um possível gol. A pressão alta funcionou, incomodou o Juventude e o Alvinegro recuperou bolas com frequência no campo ofensivo. De nada adiantou pela pressa dos próprios jogadores em querer resolver tudo certo e serem "super-heróis".

Quase sempre com um toque a mais, um domínio desenfreado ou uma situação de finalização quando um companheiro estava ao lado em melhor situação para chutar. Apesar do mérito do Juventude, o Botafogo foi o maior inimigo do próprio Botafogo.

No que diz respeito à parte tática, o meio-campo talvez seja a principal dor de cabeça de Luís Castro. Ainda longe de encontrar um trio ideal, o Botafogo se viu mais uma vez sem criar uma superioridade efetiva no Nilton Santos. Apesar de ter tido a posse, pouco ameaçou em boa parte do tempo.

Luís Oyama foi destaque no primeiro tempo para se livrar da pressão e fazer o Alvinegro ganhar linhas no gramado. Patrick de Paula, porém, não foi no mesmo ritmo. As superioridades não se confirmaram e o time saiu com um gosto de derrota. O processo está acontecendo, sim. Mas também é longo.

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