Após cinco jogos, Sassá volta como esperança de gols sobre o Figueirense

Centroavante do Botafogo deixou lacuna que nenhum substituto conseguiu preencher bem

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Sem ele, foram cinco jogos e apenas três gols marcados. Com time titular, time reserva, alternância entre quem comandava o ataque... mas ninguém convencia. Vinícius Tanque até foi importante na última rodada do Campeonato Brasileiro. Contudo, é nítido que o Botafogo sente a falta de Sassá. O artilheiro da equipe na competição está de volta, para o alívio do técnico Jair Ventura.

- Foi um casamento bacana dele com o Neilton. É sempre bom ter um dos artilheiros do campeonato à disposição (divide a vice-artilharia com dez gols marcados). É muito bom tê-lo de volta - comemora.

O irreverente atacante não voltou para o campo após o intervalo do confronto com o Cruzeiro do dia 11 de setembro. Ali, Canales até deu conta e fez o único dele pelo Glorioso até aqui. Mas a lesão na coxa esquerda lhe faria ser ausência contra Santos, Vitória; contra o próprio Cruzeiro, desta vez, pela Copa do Brasil; América-MG e, no último sábado, diante do Corinthians.

O chileno não manteve o faro de gol, Luis Henrique teve chance, Rodrigo Pimpão decidiu uma partida e foi cogitado no comando de ataque e Tanque também teve vez. Mas, contra o Figueirense, Sassá vestirá mais uma vez e é esperança de gols.

- Nós conhecemos o movimento um do outro. Nós nos falamos muito. Temos amizade fora e dentro de campo. E ele vem transmitindo muita alegria. O Sassá é muito brincalhão. E está feliz, focado. Tem a amizade de todos no grupo, é bastante querido. Ali na frente, vem ajudando muito. Teve contusão, mas agora pode nos ajudar a sairmos com a vitória - espera o parceiro Neilton.

De fato, a dupla com o camisa 7 tem feito sucesso neste segundo semestre. O driblador balançou as redes 12 vezes, mas, este, na temporada - embora o Campeonato Estadual tenha servido mais para a recuperação física de Neilton.

O Botafogo vai encarar o Figueirense, amanhã, com uma das melhores campanhas deste segundo turno. Apesar de próximo do G6, o time garante ainda olhar para baixo na tabela - em tese, faltam cinco pontos para, matematicamente, jogadores e comissão técnica pararem de falar na possibilidade de serem rebaixados à Série B.

A tentativa é de manter os pés no chão, mas é bom se prevenir contra um time que briga na parte de baixo. Até porque, não faz muito tempo, o Glorioso perdeu para o lanterna América-MG. Também fora de casa.

- Jogar lá no Orlando Scarpelli é muito difícil. Como mandante, o Figueirense é um time muito forte. Mas temos nossa estratégia, força para fazemos bons jogos fora de casa. Não falamos em Libertadores, mas não vamos nos amedrontar. Vamos buscar a vitória - garante Jair.

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