Após cinco jogos seguidos, Erik é forçado à primeira pausa no Botafogo
Atacante não pode jogar Copa Sul-Americana e, consequentemente, está fora do duelo contra o Bahia por ter sido inscrito anteriormente pelo Atlético-MG, seu antigo clube
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Mesmo com as finanças em dificuldade, o Botafogo fez um esforço e contratou o atacante Erik por empréstimo. E desde que estreou, contra o Sport, não saiu mais do time. Literalmente; nem substituído foi. Desta vez, porém, ele será obrigado a somente observar uma partida do Glorioso. Já inscrito na Copa Sul-Americana pelo ex-clube, o Atlético-MG, ele não poderá jogar contra o Bahia.
A contratação e a imediata participação do atleta vinculado ao Palmeiras pareceu dar solução técnica e resolver parte de uma lacuna importante de toda a temporada alvinegra: as pontas. E atuou contra Sport, Grêmio, Cruzeiro, Fluminense e América-MG.
Vitória no primeiro jogo, assistência no terceiro, invencibilidade nos, até agora, três jogos no Estádio Nilton Santos. Se o que falta é o gol, ele vai ter que esperar, pelo menos, até domingo, contra o Vitória.
- A gente perde muito sem o Erik. Ele nos deu uma válvula de escape para o sistema defensivo. Não sobrecarregamos apenas o Luiz Fernando na questão da velocidade - comenta Jean, sobre a importância tática do provável último reforço para a temporada.
Jogando pelo lado direito, o atacante parece estar no alvinegro há muito mais tempo do que parece: mesmo sendo um recém-contratado, virou uma peça chave para Zé Ricardo. Oferecendo muita velocidade e dribles nas pontas, o jogador de 24 anos está passando por um momento de evolução.
Nos jogos que fez com a camisa do Botafogo, Erik contribuiu com cinco finalizações, doze faltas sofridas, quatro dribles e sete passes decisivos - o que evidenciam o modelo de jogador que ele é: um rápido e habilidoso atleta atuando pelos flancos, capaz de criar chances de gols para seus companheiros.
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