O clima no Botafogo não é dos melhores. Na mesma semana, derrota para o Fortaleza no Campeonato Brasileiro, acúmulo de quatro rodadas sem vencer, muros da sede de General Severiano pichados com recados contra Eduardo Barroca e diretoria e invasão de alguns torcedores no treinamento do time principal, no campo anexo do Estádio Nilton Santos.
A invasão ainda gera temores à diretoria alvinegra. Ainda não se sabe como os torcedores conseguiram entrar no estádio, mas a segurança, desde este dia, está ainda mais reforçada. As organizadas do Botafogo prometeram protestar ainda mais e, desta forma, a diretoria busca trazer toda a segurança possível para os jogadores e membros da comissão técnica.
Por decisão do departamento de futebol, liderado por Anderson Barros, o Botafogo não abriu nenhum treinamento e tampouco concedeu uma entrevista coletiva desde o ocorrido. Na sexta-feira, era comum que Eduardo Barroca falasse com a imprensa, mas isto não vai acontecer essa semana.
A estratégia da cúpula alvinegra é atrair a menor atenção possível, e, principalmente, ter certeza que todos os portões estarão fechados e que nenhuma outra invasão aconteça, consequentemente. Sem a entrada dos profissionais da imprensa, fica mais fácil para a segurança do Nilton Santos garantir o bem-estar de quem estiver no local.
Em um momento de dificuldades, o Botafogo resolveu se fechar para garantir o foco dentro das quatro linhas. Com 27 pontos conquistados, o Alvinegro ocupa a 12ª colocação do Campeonato Brasileiro e vai enfrentar o Fluminense, 16º, no próximo domingo, às 16h, no Estádio Nilton Santos, pela 23ª rodada.