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Apresentado, Marcos Paquetá projeta ‘upgrade’ do time do Botafogo

Nas primeiras palavras como novo comandante alvinegro, o treinador afirma querer melhorar o que entende como bom trabalho anterior e nega necessidade de readaptação

Apresentação Marcos Paquetá
Paquetá foi anunciado ao lado do presidente Nelson Mufarrej e outros dirigentes (Vitor Silva / SS Press / BFR)

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Contrato de um ano e meio, diretoria em peso na sala de imprensa do Estádio Nilton Santos. Marcos Paquetá foi apresentado para substituir no comando técnico do Botafogo cheio de moral. Ao lado de Gustavo Noronha, vice de futebol, Carlos Eduardo Pereira, vice geral, Nelson Mufarrej, presidente do clube, e Anderson Barros, gerente de futebol, o novo treinador afirmou que o time precisa evoluir sobre o que já vinha sendo feito.

- Nesses dois dias de trabalho eu já consegui introduzir algumas situações de jogo. Transições defensiva, ofensiva. Já consegui algumas coisas, facilitar aos atletas. Temos que trazer algumas coisas. É uma adaptação dos atletas comigo e tenho que preservar o que vinha sendo bem executado. Vamos querer um "upgrade" - observa Paquetá.

Aos 59 anos, o comandante volta a dirigir um time no Brasil após peregrinar pelo exterior, especialmente pelo Oriente Médio. O último trabalho por aqui foi no comando do Avaí. De volta após desfazer o acordo que o ligava ao Pune City, da Índia, ele celebra o retorno e a oportunidade no Glorioso.

- É um desafio voltar ao Brasil e especialmente a um clube que sempre revelou grandes jogadores. É importante voltar aqui, conheci toda a logística e sei da capacidade dos profissionais que estão aqui (passou período no clube fazendo estádio de curso da CBF). Foi o ponto mais importante para definir minha vinda aqui. Podem contar, vou me doar 24 horas. Vou me doar para elevarmos cada dia o nome do clube e resgatar a tradição para um patamar cada vez mais alto - garante, com palavras firmes.

Quando o nome de Marcos Paquetá começou a ser cogitado no clube, parte da torcida criticou a idade e tempo fora do país. O comandante não acredita que terá problemas de readaptação ao futebol tupiniquim.

- Readaptação não existe, sou brasileiro. No Egito que é diferente. Acho que estou vindo no momento certo. Tenho que ficar no Brasil por motivos familiares. Creio que essa adaptação não vai ter problema. A única coisa que vai faltar para mim é tempo - brinca o comandante.

Marcos Paquetá chega, por enquanto, sem um auxiliar-técnico pessoal. Por enquanto porque ele e o clube ainda chegarão a um consenso sobre quem contratar para o cargo, além da comissão técnica permanente.

- Hoje é por organização, todo clube tem sua comissão técnica permanente. Daqui, alguns já trabalharam e outros foram meus atletas. Outros eu conheci. Estamos pensando em algum profissional dentro do perfil do clube - admite.

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