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Apresentados, Guilherme Santos e Ruan Renato prometem fazer história

Lateral-esquerdo e zagueiro foram apresentados oficialmente pelo Botafogo, no Nilton Santos, com discurso afinado sobre ajudar o clube a voltar a ter destaque no futebol

Treino do Botafogo no Estadio Nilton Santos
imagem cameraRuan Renato e Guilherme Santos foram apresentados no Nilton Santos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/01/2020
08:40
Atualizado em 09/01/2020
13:11

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Clube carioca que mais se movimentou no mercado até o momento, o Botafogo apresentou mais dois reforços, na manhã desta quinta-feira. O zagueiro Ruan Renato e o lateral-esquerdo Guilherme Santos vestiram pela primeira vez a camisa alvinegra, no Nilton Santos. Depois de um primeiro dia de exames médicos e físicos, os dois treinaram a com o restante do elenco e concederam entrevista coletiva, após as atividades. O discurso de ambos foi em tom otimista e recheado de promessas de fazer história pelo Glorioso. 

- O Botafogo é um time gigante do futebol brasileiro. Espero que esse ano a gente possa reacender o calor com a torcida e colocar o clube onde merece estar - disse Ruan Renato, antes do colega de elenco completar:

- O Botafogo é um clube muito respeitado, independente do momento que viva. Hoje, temos a chance de fazer uma história aqui dentro. Aqui enxergo uma oportunidade de dar uma boa sequência na minha carreira. Dei a volta por cima e quero fazer história aqui - projetou Guilherme Santos.

Canhoto e atuando de preferência pela esquerda, o zagueiro chega com a dificil tarefa de ocupar a lacuna deixada por Gabriel, jogador que se destacou na temporada passada, se tornou ídolo e teve a volta de empréstimo antecipada pelo Atlético-MG. Questionado sobre o tema, Ruan Renato não se mostrou preocupado e destacou o fato de outros zagueiros já terem se destacado pelo clube recentemente. 

- Já tinha um objetivo aqui no Botafogo independente do Gabriel permanecer ou não. Estou muito feliz de voltar a jogar na Série A. É bom saber que outros zagueiros se destacaram aqui no clube, serve como motivação. O mais importante é fazer a minha história aqui dentro. Espero honrar essa camisa com muita entrega e dedicação - prometeu o atleta de 25 anos.

Aos 31 anos, Guilherme Santos é o mais velho dos sete reforços trazidos pelo Glorioso. Ele chega para disputar vaga com Lucas Barros. Para 2020, o clube não quis continuar com Gilson e Yuri, os dois atletas que mais atuaram na posição no ano passado.  Guilherme contou como pretende usar da experiência para ser destaque.

- Meu estilo de jogo mudou ao longo dos anos. Comecei mais ofensivo, no início da carreira e, quando joguei na Espanha, aprendi mais da parte defensiva. Hoje ,estudo bem o jogo e vejo a melhor forma de atuar. Me sinto muito preparado como nunca antes em minha carreira - afirmou o lateral-esquerdo, que em 2020 atuou pelo Paraná. 

VEJA OUTRAS DECLARAÇÕES DO ZAGUEIRO RUAN RENATO:

Substituir Gabriel?

- Estou muito feliz de estar no Botafogo e de voltar a jogar a Série A por um clube gigante do futebol brasileiro. Não vim para substituir o Gabriel. Já tinha um projeto de vir para o Botafogo, independete dele estar aqui ou não. O objetivo é trabalhar e conquistar o meu espaço. Espero também conquistar a torcida. Outros grandes jogadores permaneceram no elenco, então acho que a disputa pela zaga esse ano vai ser muito boa e quem tem a ganhar com isso é o clube.

Momento do Botafogo:

– Vejo o Botafogo como um time gigante no futebol brasileiro. Todas as informações que tive do Botafogo foram muito boas, vindas de outros jogadores que já passaram por aqui. Espero poder reacender esse calor com a torcida, conquistar títulos e colocar o clue onde ele merece estar.

O desempenho em campo pode ajudar a transição para clube-empresa?

–Tenho certeza que sim, porque isso dá tranquilidade aos nossos dirigentes. Quando as coisas não funcionam dentro de campo a pressão vem.

Estrutura do clube:

– Já passei por alguns clubes e é difícil encontrar a estrutura que temos no Botafogo. Fizemos praticamente todos os exames aqui dentro do clube. Isso facilita o nosso trabalho. Até agora não faltou nada.

Sucesso de outros zagueiros motiva?

– A motivação maior está dentro de nós, mas é um fato muito legal saber que outros zagueiros se destacaram aqui. Espero fazer com que a torcida nem lembre do que ela gostava antes, mas o mais importante é fazer a minha história aqui dentro. Espero honrar essa camisa com muita entrega, dedicação e trabalho.


VEJA OUTRAS DECLARAÇÕES DO LATERAL-ESQUERDO GUILHERME SANTOS:

Opção pelo Botafogo:

– Agradeço a Deus por voltar a um time da grandeza do Botafogo. Trabalhei muito para chegar até aqui. Venho preparado, diferente de algumas vezes em outros clubes. É a primeira vez que chego em um clube profissional como um sujeito maduro, sério e que aprendeu a valorizar as oportunidades. Chego, portanto em um bom momento. Acredito ter feito a escolha correta e que trabalhando podemos alcançar grandes coisas aqui.

Como vê o Botafogo hoje?

– O Botafogo é o clube que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira, isso já mostra a grandeza dessa instituição. Sempre que joguei contra o Botafogo foi com respeito máximo à camisa. É um clube que independente do momento que viva, é sempre muito respeitado. Temos a oportunidade de colocar o clube em um lugar de destaque e de fazer história aqui dentro.

Características? Como foi a recepção?

– Sou um zagueiro de imposição física, até mesmo pela minha estatura, e que gosta de participar do jogo, como o futebol moderno pede. Não dá mais para ficar só no chutão. Conversei com o Valentim sobre o que ele espera de um zagueiro e acho que atendo a essas características. Ainda não tive a oportunidade de conversar muito com meus companheiros, mas no dia a dia vamos nos entender e tenho certeza que o entrosamento vai vir o mais rápido possível.

Expectativa de melhorar os números defensivos de 2019?

– A expectativa é melhorar as estatísticas do ano passado para esse ano. Em um time os onze têm que melhorar. Vamos trabalhar para isso com o Valentim. Além de não sofrer gols, também vamos ajudar o pessoal lá da frente.


O desempenho em campo pode ajudar a transição para clube-empresa?

– Dentro de campo fica a melhor resposta que podemos dar. Temos que ter foco em fazer tudo dar certo lá. É da onde vai vir tudo: jogadores mais conhecidos, respeito, investidores. A diretoria pode trabalhar mais tranquila com bons resultados, não tem outro jeito. Vamos trabalhar para que isso aconteça.

Chega para ser titular?

– Primeiro a gente nunca chega em um lugar com cadeira cativa. Sempre respeito todos os companheiros da minha posição. Chego para brigar todos os dias em um disputa saudável, respeitando o Lucas Barros ou quem seja.

Características?

– Minhas características mudaram muito ao longo dos anos. Sou conhecido no Brasil pelo jogo mais ofensivo. Depois fui para a Espanha e Japão e aprendi a jogar de forma defensiva também. Hoje estudo bem o jogo, procuro defender bem dentro do que o treinador pede, ajudar o time a ser resistente, mas também para sair para o jogo quando necessário.

O que esperar de diferente do Guilherme esse ano?

– Não gosto de lembrar de algumas coisas do passado. Me perdi um pouco na carreira, perdi algumas oportunidades. Quando falo em diferença é porque chego valorizando o fato de poder vestir a camisa do Botafogo. Não é qualquer jogador que chega aqui. Claro que no dia a dia há crescimento, aprendizado. Pessoalmente, foi a primeira vez que cheguei em um lugar me sentindo preparado para ser um profissional de verdade e crescer. Quero esquecer tudo o que ficou para trás. Sei do meu talento, tenho novos sonhos. Um deles já conquistei que foi ter voltado a jogar pela Série A com a camisa do Botafogo.

Como reforço mais velho entre os contratados, como pode ajudar em um elenco formado por muitos jovens?

– A idade é apenas um número. Com 31 anos estou melhor de quando tinha 20, me cuido mais. Me considero muito bem fisicamente hoje, mais formado para responder dentro de campo. Conselho se fosse bom eu vendia. Temos que ouvir também. No meu início muitos jogadores de nome vinham e conversavam comigo, como o Romário. Eu ouvi e melhorei. A nova geração é um pouco mais complicada, mas trato todos com carinho, eles também me ajudam. São jovens muito talentosos pelo que pude acompanhar do Botafogo no ano passado. Tudo tem que ser aos poucos, vou tentar com a minha experiência ajudar. Não há nada melhor que o nosso exemplo. Eu com 31 anos trabalhando forte, eles não vão querer perder para mim.

Vê o Botafogo como a grande chance da carreira?

– Demorei a dar a volta por cima, assumi meus erros e encontrei poucas pessoas que me ajudaram. Graças a minha fé e a ajuda da minha família fiz um campeonato muito bom no ano passado. O Botafogo foi um dos clubes que me procurou. Tive outras oportunidades mas eu quis vir para cá porque me identifico mais. Tem isso também para o jogador. Tem lugares que você sente no coração que vai te levar a coisas melhores. Aqui tenho a chance de ter uma boa sequência na minha carreira. Pretendo fazer uma história aqui. Não é fácil, mas estou muito feliz de voltar a um clube grande. Quero desfrutar e aproveitar essa oportunidade.


Vestir a camisa 6 do Nilton Santos pesa?

– A gente entra dentro de campo não querendo pensar nisso . Bate um frio na barriga por estar carregando nada mais que a camisa de um jogador de Seleção Brasileira que vestiu apenas as cores do Botafogo. Vou procurar dentro das minhas características e qualidades, ajudar o grupo e a honrar o nome do Nilton. É difícil, mas vou tentar fazer um trabalho bem feito que seja bem reconhecido também.

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