Artur Jorge nega favoritismo do Botafogo em decisões, mas dispara: ‘Isso é fazer confusão’
Glorioso encara o Palmeiras antes de viajar para decidir o título da Copa Libertadores
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Antes de disputar a decisão da Libertadores, o Botafogo enfrenta o Palmeiras no Allianz Parque, em um confronto crucial pelo Campeonato Brasileiro. O técnico Artur Jorge descartou qualquer favoritismo da equipe nesta reta final, seja no torneio continental ou na competição nacional.
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Após os resultados da última rodada, o Glorioso viu o clube paulista igualar a pontuação na tabela e assumir a liderança pelo critério de número de vitórias. Ainda assim, o Botafogo segue dependendo apenas de si para conquistar o título do Brasileirão.
- Há quatro finais, nesta altura, para disputar. As quatro finais que nós sabemos que são importantíssimas para todos nós. Esta primeira (contra o Palmeiras). (...) Nós já deixamos de ser campeões. Nós já fomos favoritos, deixamos de ser favoritos.
O treinador, no entanto, criticou a postura dos jogadores do Atlético-MG, adversários do Botafogo na final da Libertadores. O último confronto entre as equipes, inclusive, foi marcado por uma confusão generalizada após o apito final, que resultou na expulsão do atacante Luís Henrique por atirar uma garrafa em direção à delegação rival.
- Foi um jogo que pra nós foi pouco o empate. Para o adversário provavelmente não, e eles tiveram a oportunidade de manifestar no final que não. Mas a relação que nós tivemos e naquilo que nós pudermos olhar para um adversário desse, eu posso dizer exatamente o mesmo: nós tivemos o goleiro do Atlético-MG (Everson), no final, que veio falar que a equipe do Botafogo queria confusão, e eu vou responder dizendo que inadmissível é que um jogador tenha chutado a bola na cara do Tiquinho. Isso é fazer confusão - disse o treinador.
Nesta terça-feira (26), o Botafogo encara o Palmeiras às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Posteriormente, a delegaçã viaja direto para a Argentina, onde enfrenta o Atlético-MG no sábado (30), pela final da Libertadores.
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Outras repostas de Artur Jorge
Preparação para a reta final
"Tendo em conta aquilo que precisamos exigir dos jogadores dentro de campo, quer seja com o treino de ontem ou hoje mesmo. Mas procuramos treinar e trabalhar fora de campo. Já tivemos oportunidade de ver imagens, fazer correções, para falar do adversário, do comportamento que iremos ter, de que forma vamos abordar o jogo. Abordar no sentido de missão, nunca no sentido de ideia. Isso não vai alterar de forma nenhuma a nossa postura para terça-feira. Até porque temos alguns jogadores que estão em período de recuperação para estar no seu melhor no próximo jogo."
Mental do elenco
"É um trabalho que tem muitos meses já. É um trabalho que nunca pode ser feito em uma semana para esperar resultado na semana seguinte. É um trabalho feito para que possamos ter exatamente essa mesma consistência de desempenho, porque, como devem imaginar, nós tivemos e estávamos na jornada 20 ou 25 e já estávamos falando daquilo que são fantasmas de 2023. Então, isso não ajuda nada naquilo que deva ser a estabilidade emocional dos jogadores. Por isso, nós blindamos o grupo desta forma, nós temos a coragem e a capacidade e a abertura para hoje falar isso. Alguma ansiedade existe sim. Alguns momentos em que criamos alguma instabilidade, face aquilo que tem sido o seu desempenho e não conseguimos ganhar, nós próprios sentimos essa instabilidade, essa frustração. Mas isso não pode ser um problema. É um momento que nós vivemos. E quando estamos tão bem resolvidos para podermos falar sobre isso e abertamente dizer que ansiedade nos condicionou ou que a frustração do resultado nos deixou mais chateados."
Pontos fortes
"Defensivamente, sim, estamos bem. Lembro que uma vez se falava que fazíamos muitos gols mas também levamos. É difícil agradar a gregos e troianos. Somos a melhor equipe do campeonato, levamos um gol no último jogo, é verdade, mas desde a partida contra o Vasco não concedíamos nenhuma oportunidade real de gol ao adversário. Olhar para um todo é muito mais importante para mim."
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