Ataque x defesa: Botafogo liga o alerta para agosto que vem aí
Volume ofensivo do Glorioso aumentou, mas o ferrolho do ano passado não é mais o mesmo. Para o técnico Jair Ventura, quatro gols contra o São Paulo foram atípicos
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Não pode e, certamente, não será ignorado o fim de jogo desastroso do Botafogo contra o São Paulo, no último sábado. Mas a derrota para o Tricolor Paulista pode ter um simbolismo maior. Estaria a defesa alvinegra, que ficou conhecida, neste ano, e no ano passado, na contramão da evolução recente do ataque do time? O técnico Jair Ventura acha que não.
- Acho que foi coincidência. Não foi 4 a 0, foi 4 a 3. O jogo foi ficando muito aberto. Quando estamos jogando em casa, temos que ir para cima. Quando o jogo o fica aberto, tudo pode acontecer. O São Paulo estava num grande dia e conseguiu a vitória - lamenta o treinador.
É fato que o Glorioso melhorou ofensivamente. Seis gols nos últimos dois jogos, por exemplo. Mas a média de gols sofridos subiu em relação ao ano passado, mesmo já com o atual treinador.
Em 2016, foram 16 gols levados em 22 partidas. Média de 0,72 gol/jogo, em comparação com atuais 1,02 gol/jogo. Parece pouco, mas esta temporada já tem 46 partidas.
O Botafogo já havia vacilado. Seja antes ou durante as partidas, contra Barcelona-EQU e Avaí a expectativa construída não se traduziu no resultado final. Que desta vez, assim como das outras, a recuperação não tarde.
2016: 22 jogos com Jair
16 gols sofridos / 22 gols marcados
2017: 46 jogos
47 gols sofridos / 63 gols marcados
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