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O auge, a fratura e a reserva: Luis Ricardo e os 100 jogos no Botafogo

Lateral do Glorioso teve oportunidade diante do Bahia, mas não deverá ter muitas mais até o fim do ano, quando o contrato dele chega ao fim. Houve bons momentos desde 2015

Bahia x Botafogo
imagem cameraLuis Ricardo participou do início da jogada que resultou no gol alvinegro na noite desta quinta-feira (AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/09/2018
17:06

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Ao entrar no gramado da Arena Fonte Nova, nesta quinta-feira, Luis Ricardo deu mais um dos que devem ser os últimos passos do lateral-direito pelo Botafogo. Aos 34 anos, ele completou 100 jogos pelo clube (na contagem oficial), mas dificilmente aumentará significativamente este número. A oportunidade pela Copa Sul-Americana foi rara para quem, hoje, é apenas reserva. Porém, já teve grande importância na equipe alvinegra.

É extremamente improvável que o Glorioso estenda o vínculo de Luis, que se encerra ao fim deste ano, uma vez que já houve contestação à renovação do ano passado para o corrente. Além disso, nesta temporada ele tem apenas 12 jogos. Chegou a ser terceira opção para a posição quando ainda havia Arnaldo no grupo. Marcinho vai se consolidando cada vez mais como titular.

O hoje veterano Luis Ricardo (terceiro mais velho do grupo) chegou ao Alvinegro já experiente. Em 2015, sem perspectiva de grande aproveitamento no São Paulo, foi contratado por empréstimo e esteve presente quase sempre. Sob as ordens dos técnicos René Simões e Ricardo Gomes, foi prioritariamente lateral pela direita, mas também chegou a atuar no meio-campo e até na lateral esquerda naquele ano.

Em 2016, a participação dele no primeiro semestre alternou entre a lateral direita e o meio-campo, com regularidade. Então Jair Ventura se tornou o treinador e era com ele que o jogador vivia uma das melhores fases da carreira. Foi o maior garçom do time no ano, com 12 assistências, e envergava a braçadeira de capitão em mais uma boa partida quando fraturou o tornozelo esquerdo. Aquele jogo contra o Grêmio, em setembro, marcaria.

Marcaria porque uma cirurgia foi realizada imediatamente. Cinco meses depois, uma raspagem no local ocorreu e o retorno aos campos foi retardado. Ele só entraria em campo novamente em julho de 2017, dez meses depois da fratura. Até teve uma pequena sequência como titular, pouco depois, mas logo sentou no banco de reservas de maneira praticamente definitiva. O que não diminuiu a importância do lateral junto ao grupo.

A influência, todavia, não se transformou em superação técnica em relação aos concorrentes. O primeiro jogo como titular, neste 2018, foi somente em junho. Em meio às derrotas colecionadas pelo Alvinegro, o desempenho de Luis Ricardo não fugiu à media do time. As semanas de treino restantes deste fim de setembro até dezembro deverão, desta forma, ser as últimas do lateral junto aos companheiros de Botafogo.

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