Barroca afirma ter três opções para a escalação do Bota contra o São Paulo
Treinador do Botafogo diz ter treinado três situações: uma com um meia a mais, outra com um atacante de origem no lugar de Diego Souza e a última com um jogador de velocidade
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Eduardo Barroca vive um dilema no Botafogo. Sem poder contar com Diego Souza, por questão contratual, e Alex Santana, por lesão, o treinador tem problemas para definir a equipe que enfrenta o São Paulo, no próximo sábado, no Estádio Nilton Santos, às 11h, pelo Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, no campo anexo da arena, o treinador detalhou as dúvidas e possibilidades para o duelo contra o Tricolor.
- Ainda vou estender essa decisão para o treino. Existem três possibilidades que trabalhei durante a semana que darei uma olhada. Uma possibilidade é a substituição normal, um centroavante por outro. Uma segunda opção é entrar com mais um jogador de velocidade na frente. A terceira opção, que me agradou muito durante a semana, que seria entrar com um meia de origem, mudar um pouco a nossa estrutura. Como eu uso o Diego (Souza) bem recuado, seria entrar com esta opção para ter dois jogadores mais soltos na frente e com dois volantes e dois meias - analisou.
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Eduardo Barroca afirmou que a possibilidade de entrar com um jogador a mais no meio-campo pode ser uma oportunidade de simular uma movimentação comum a Diego Souza, que, apesar de jogar como centroavante, eventualmente aparece em uma posição mais recuada do gramado, ajudando na organização de jogadas.
- Tenho por hábito nos treinamentos não definir uma equipe. Misturo todo mundo, dou condições iguais a todos. É muito mais por característica, se optar por um meia em vez de um centroavante, como eu utilizo muito o Diego Souza flutuando no meio, é muito mais a possibilidade de utilizar quatro homens no meio-campo, ao invés de três, e dar mais liberdade aos dois homens de frente, com menos responsabilidade defensiva para eles - completou.
AS TRÊS OPÇÕES DE EDUARDO BARROCA:
Opção 1: um atacante no lugar de Diego Souza. Não mexeria na estrutura da equipe. Vinícius Tanque, Victor Rangel e Pachu brigam pela vaga.
Opção 2: um meio-campista no lugar de Diego Souza. A equipe teria dois atacantes de velocidade e nenhuma referência como centroavante. Leonardo Valencia e Marcos Vinícius brigam pela vaga.
Opção 3: um jogador de velocidade no lugar de Diego Souza. Equipe manteria a formação tática, mas teria um setor ofensivo mais móvel, com um falso nove. Rodrigo Pimpão e Lucas Campos brigam pela vaga.
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Além disto, Eduardo Barroca fez uma prévia da partida contra o São Paulo. O Tricolor é o sexto colocado, com 32 pontos, e uma vitória pode aproximar o Botafogo, com 27, em décimo, do G6. O treinador fez questão de afirmar que a equipe comandada por Cuca se destaca tecnicamente.
- O time é muito forte. É uma equipe que briga o tempo todo lá em cima, é treinado por um cara bastante experiente e vitorioso. Esperamos um jogo muito difícil, sabemos que temos que jogar no limite para conseguir ser competitivo. Temos toda a confiança no nosso grupo e nas possibilidades de fazer um bom jogo e atingir o nosso objetivo nesse início de returno - afirmou.
VEJA OUTRAS ASPAS DE EDUARDO BARROCA:
Vantagem e desvantagem de utilizar jogadores da base
- A desvantagem é ter pouca referência de alguns deles nesse tipo de competição. A gente tem jogadores jovens, formados aqui, que tem boa experiência e que temos referências como eles se comportam ganhando ou perdendo. Isso é importante. De alguns ainda não temos. O lado positivo é o hábito coletivo por terem trabalhado comigo por muito tempo. Eles sabem aquilo que eu gosto, não gosto e até ajudam os mais velhos no sentido da coletividade. Tenho confiança nos jovens, todas as vezes que foram experimentados em nível nacional eles deram respostas, fomos campeões brasileiros, da Taça Rio, Guanabara, OPG. Eles sabem que o treinador confia e na hora que eu tiver que colocar qualquer um eu vou ter confiança.
Como marcar Daniel Alves?
- Não é só o Daniel. O São Paulo tem muita qualidade e reposição. Os jovens são todos de nível de seleção, Toró, Liziero, Antony, Igor Gomes, Walce... Todos passaram em seleções de base comigo e são de nível alto. A gente precisa estar organizado e fazer um jogo de imposição da nossa coletividade para que, na maior parte do tempo, os jogadores do São Paulo se preocupem com os do Botafogo e não o contrário. Para isso, a gente precisa fazer um jogo equilibrado e de intensidade alta.
Alan Santos
- Já tive a oportunidade de dizer que o Alan é um jogador extremamente profissional, talvez um dos mais profissionais que a gente tem aqui. É um cara exemplar e treina muito sério. A gente tem um setor que tem o Cícero, com a experiência e dá pouca brecha. Não é suspenso, não faz tanta falta e joga sempre, aguenta fisicamente o nível do Campeonato Brasileiro. É muito mais uma competição interna. Gosto muito da postura e futebol do Alan, é um cara que ajuda dentro e fora de campo. Daqui a pouco vamos usá-lo e ele vai nos ajudar.
Motivação de Rodrigo Pimpão
- O Pimpão não é o tipo de jogador que a gente precisa puxar isso dele. Ele já tem isso, é uma das principais características. Tem a capacidade de dar a volta por cima, é trabalhador para caramba. Ele está voltando de uma lesão, já usei no segundo tempo contra o Ceará e vai ser importante até o final do campeonato pela experiência e pela história que tem aqui.
- Ajuda, porque diminui uma situação difícil, de muitas pessoas que dependem do salário para honrar seus compromissos. Ainda não estamos na condição ideal, mas, mais uma vez, a gente precisa focar no que interessa, na nossa responsabilidade. É o Botafogo no Campeonato Brasileiro e temos que trabalhar o mais correto possível e é dessa forma que vamos continuar fazendo.
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