Bola aérea atormenta o Botafogo em noite de fragilidade defensiva e derrota pesada para o América-MG
Com muitos desfalques, Glorioso sucumbe diante de um adversário mais competitivo e que se impôs em campo. Resultado deixa cariocas em situação complicada na Copa do Brasil
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Em meio à série de desfalques, o Botafogo sucumbiu diante de um América-MG mais competitivo e letal na jogada aérea. O sistema defensivo alvinegro teve uma noite para esquecer e voltou a ser frágil na marcação e a conceder espaços para cruzamentos. Com o pesado revés pela Copa do Brasil, ficam algumas lições para a sequência da temporada e a necessidade de reforços.
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O CLAMOR POR REFORÇOS E UM TIME MAIS QUALIFICADO
Não há como negar que o elenco do Glorioso tem lacunas que precisam ser preenchidas. Almejando voos maiores, o grupo ainda está longe do ideal e a oscilação em campo já era esperada antes do reforços da janela de julho. O desempenho, porém, pode ser melhor e faltou equilíbrio entre os setores para fazer um jogo mais 'parelho' com os mineiros.
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O elenco, que já não é numeroso, ainda sofreu baques com as ausências de dez jogadores, sendo três deles titulares nas últimas partidas. Erison, Lucas Piazon e Victor Cuesta não puderam estar em campo, o que dificultou ainda mais a escalação de Luís Castro. O português optou por manter a trinca de zagueiros, que havia dado certo contra São Paulo e Internacional.
BOLA AÉREA MORTAL E DESATENÇÃO TOTAL
Todavia, faltou a vibração dessas duas partidas e mais atenção nas bolas alçadas na área. Os alas (Daniel Borges e Hugo) não foram efetivos na marcação e deram liberdade para os jogadores de lado de campo. Patrick, por exemplo, fez o que quis sem ser incomodado por qualquer jogador alvinegro.
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Tanto que no primeiro gol, a bola viajou por toda área até encontrar Everaldo. O atacante não desistiu da jogada ao contrário de Hugo, que não fez o desarme. Então, ele só teve o trabalho de rolar para Patrick. O jogador fez o cruzamento, na medida, para Weillington Paulista carimbar a lei do ex.
MATHEUS NASCIMENTO TENTOU DAR ESPERANÇA
O único bom momento do Botafogo no jogo passou pelos pés do jovem Matheus Nascimento. Em dois momentos, ele estremeceu a trave da meta americana, o que poderia fazer com que os cariocas entrassem no jogo. No meio desses lances, o árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima anulou, corretamente, um gol dos donos da casa.
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Novamente por cima, Danilo Avelar se antecipou e deixou Kanu para trás. De cabeça, o atleta colocou a bola no fundo da rede de Gatito, que nada pôde fazer. O paraguaio ainda teve que trabalhar em dois lances que resumiram o domínio dos mineiros. O América poderia ter saído do primeiro tempo com uma vantagem maior, enquanto o Alvinegro ficou nas cordas sem poder de reação.
DESFALQUES, DESERTO DE IDEIAS E FRAGILIDADE EXPOSTA
No segundo tempo, Luís Castro fez várias alterações e desfez o esquema com três zagueiros. Diego Gonçalves foi o que entrou melhor. O atacante construiu duas jogadas de perigo, mas ficou em campo em apenas 19 minutos, visto que voltou a sentir a posterior da coxa. Tirando isso, o Botafogo foi um deserto de ideias e não teve criatividade e contundência para pelo menos diminuir o placar.
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O terceiro gol saiu mais uma vez de uma bola alçada na área, que encontrou Alê para colocar uma mão na vaga. O jogo de volta será dentro de duas semanas, e para o Botafogo ainda sonhar com a vaga tudo precisa mudar. Até lá não terão reforços, mas pode ter a volta dos desfalques e com eles, quem sabe, o retorno de um time mais atento e competitivo.
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