Botafogo tentará efeito suspensivo para contar com Tiquinho e Marçal na sequência do Carioca
Em entrevista à 'Super Rádio Tupi', gerente jurídico alvinegro demonstra otimismo com chance de recorrer no Pleno do TJD-RJ
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O Botafogo não desistirá de contar com Marçal e Tiquinho Soares na reta final do Campeonato Carioca. O departamento jurídico do clube afirmou que recorrerá no Pleno do TJD-RJ para que a dupla tenha condições de disputar as próximas partidas da competição. Os dois foram punidos pelos incidentes na derrota do Alvinegro por 1 a 0 para o Flamengo, no Mané Garrincha.
O camisa 9 pegou oito jogos de suspensão mais multa (faltam sete a serem cumpridos). O lateral-esquerdo, por sua vez, recebeu cinco partidas (desfalca a equipe por quatro jogos).
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Em entrevista à "Super Rádio Tupi", o gerente jurídico do Botafogo, André Alves, reconheceu que o resultado poderia ser favorável. O clube entrará na terça-feira (7) com recurso.
- Foi um julgamento que a gente esperava ser complexo, trabalhoso e desgastante. Envolvia muita matéria de prova: vídeos, imagens, a palavra do árbitro. Então foi algo que a gente já esperava. O julgamento foi bem conduzido pela 5ª Comissão Disciplinar. Agora, a gente entende que, embora bem conduzida, alguns pontos ficaram pouco excessivos. Foram mais gravosos do que a gente esperava. Sendo assim, vamos ingressar com um recurso voluntário junto ao pleno do TJD para rediscutir essa situação. Vamos fazer isso até amanhã (terça) para tentar alguma medida que a gente consiga, de alguma forma, devolver condições de jogo para os atletas punidos - afirmou.
O gerente jurídico do Glorioso detalhou.
- O Carli recebeu um jogo e já cumpriu, então não teria grande repercussão. O Perri foi absolvido. Então vamos em busca de aguardar um julgamento do Pleno para que os atletas consigam, aí sim, cumprir as penalidades. Vamos tentar o efeito suspensivo até que o Pleno possa julgar o recurso - constatou.
O Botafogo celebrou a forma como conseguiu mudar a pena de Tiquinho Soares. O camisa 9 tinha chance de ficar longe dos gramados por 180 dias.
- O artigo de agressão física é muito gravoso, muito pesado. Por ser muito pesado, é necessário que seja aplicado com algumas ressalvas, não pode ter dúvidas. E no caso do Tiquinho não teve essa agressividade incontroversa. Ele buscou uma encarada com o árbitro, mas, em momento algum, buscou uma agressão física na pessoa do árbitro. Então, a palavra do árbitro e o depoimento do jogador auxiliaram a defesa no sentido de desqualificar a denúncia com base na agressão física. A palavra do árbitro e do jogador foram importantes para a gente tirar essa carga pesada de 180 dias, como era previsto em artigo - disse.
O Alvinegro também avaliará a questão da perda dos dois mandos de campo. O gerente jurídico se mostra otimista com a chance de mudar o panorama.
- A decisão não trouxe esses detalhes. Só deram a perda de mando de campo. Normalmente, a perda de mando de campo é cumprida em uma localidade distante da onde o clube se situa. Mas a decisão em si não mencionou como seria. Isso pode vir a ser um objeto de apreciação, um pedido… O Botafogo pode tentar algo neste sentido.
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