Chamusca elogia o Bangu, fala sobre desgaste do Botafogo e admite: ‘Falta de qualidade no último passe’
Treinador do Botafogo avaliou empate destacou que equipe melhorou no segundo tempo
Na noite deste sábado, Bangu e Botafogo empataram em 0 a 0, no estádio Nilton Santos, em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Carioca. Em entrevista coletiva, o treinador do Alvinegro, Marcelo Chamusca, destacou alguns pontos que levaram ao empate do Glorioso: falta de qualidade no último passe, méritos do sistema defensivo do Bangu e desgaste dos jogadores com a semana.
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- Eu penso que vários aspectos influenciaram no resultado do jogo. Vou resumir, rapidamente, alguns desses aspectos. Um deles foi essa falta de qualidade no último passe para que a gente pudesse colocar o companheiro numa melhor condição, mas não foi apenas esse aspecto que fez com que o Botafogo hoje não conseguisse sair com os três pontos.
Chamusca elogiou o sistema defensivo do Bangu, mas destacou que o Alvirrubro não teve tantas chances claras de gol. O treinador também falou que apesar de ter mais a posse de bola, não conseguiu criar tanto como nos jogos anteriores.
- Existe um mérito do adversário, do Bangu, que teve uma postura defensiva muito consistente, que dificultou muito a nossa construção de jogadas, jogando praticamente os 90 minutos com bloco baixo, tentando jogar no nosso erro. Mas (eles) criaram muito pouco e tiveram pouquíssimas possibilidades de contra-ataque. No entanto, dificultaram muito a nossa construção, principalmente no último terço do campo.
- Acabaram o jogo mais defensivo ainda no segundo tempo, com mais jogadores para marcar, apenas um jogador de velocidade, transitaram muito pouco, e nós, apesar de construirmos 60% de posse de bola durante o jogo, a gente aproveitou e construiu muito pouco em relação aos jogos anteriores.
Nos últimos sete dias, o Botafogo disputou três partidas - contra o Resende, Moto Club e Bangu. De acordo com Chamusca, esse desgaste físico atrapalhou na performance em campo.
- Os jogadores não são máquinas, os jogadores são seres humanos, que têm desgaste físico e mental, e eles sentiram o primeiro tempo. A gente trocou passes muito lento, teve muita dificuldade. No segundo tempo, acho até que a gente melhorou e acelerou mais.
- As substituições também fizeram com que, esses jogadores que entraram com tanque cheio, melhorassem a intensidade do jogo e a gente pudesse ter, inclusive, um controle maior no segundo do que no primeiro tempo. Todos esses aspectos influenciaram no resultado final.