Contratado pelo Botafogo no início de 2019, o experiente Cícero chegou ao clube com a promessa de agregar experiência no meio-campo alvinegro depois das passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, como Bahia, Fluminense e São Paulo. Passado pouco mais de um ano, o meia de 35 anos ainda não conseguiu ter a constância e bom desempenho necessários para justificar o investimento alto do Glorioso. Passada a pandemia do coronavírus, pode ser colocado de vez na lista de dispensáveis do elenco.
Cícero chegou a General Severiano em fevereiro de 2019 por meio do ex-diretor de futebol Anderson Barros, hoje no Palmeiras. Na primeira temporada com a camisa alvinegra teve altos e baixos, assim como a equipe coletivamente. Esteve em campo em 44 dos 59 jogos do Botafogo e marcou cinco gols. O desempenho considerado regular fez com que o volante topasse um acordo para a redução do salário pelos primeiros seis meses de 2020, enquanto o Alvinegro avançava na transição para o modelo clube-empresa.
Na atua temporada, apesar de ter sido avaliado como útil pelo ex-técnico Alberto Valentim, não teve um começo de ano dos melhores. Cícero perdeu espaço e a condição de titular para o jovem Caio Alexandre, de apenas 21 anos e cria da base. Com a troca de comando, continuou tendo poucas chances com Paulo Autuori. Ao todo soma apenas sete jogos e 436 minutos em campo, sem nenhum gol anotado.
Quando retomadas as atividades no clube, a tendência é que seja colocado como um jogador negociável, ainda que não hajam propostas concretas até o momento. Com os impactos econômicos do período de inatividade, é pouco provável que o Botafogo siga em condições de arcar com o custo do atleta. Para a posição, o clube ainda tem na mira os astros internacionais Yaya Touré e Obi Mikel.