Cícero destaca evolução do Botafogo, mas avisa: ‘Ainda pode melhorar’
Meio-campista afirmou, em entrevista coletiva, que equipe vem entendendo filosofia de Eduardo Barroca e elogiou estilo de jogo focado na valorização da posse de bola
O Botafogo terminou a primeira parte do Campeonato Brasileiro em alta. A chegada de Eduardo Barroca, que entrou no lugar de Zé Ricardo, deu novos ares ao Alvinegro. Cícero, o personagem da entrevista coletiva desta quarta-feira, realizada no Estádio Nilton Santos, reconhece a evolução mas afirma que ainda há espaço para melhora.
- Tivemos alguns percalços no início do ano porque o time ainda estava em formação, ainda havia gente chegando, mas agora, depois da chegada do Barroca, a gente conseguiu trilhar um caminho um pouco diferente. Pelos jogos que temos feito, sabemos que muita coisa ainda pode melhorar, mas podemos sonhar com voos maiores. Estamos vestindo uma camisa muito grande, ao longo da minha carreira eu aprendi a ser vitorioso desde quando eu saí de casa. Me tornei um cara vitorioso graças ao meu pensamento, e cheguei aqui pensando em coisas grandes - afirmou.
O meio-campista, uma das peças mais importantes na equipe de Barroca, atuando como primeiro volante, lamentou a derrota para o Grêmio, na última rodada do Campeonato Brasileiro antes da parada para a Copa América. Por outro lado, o atleta de 34 anos enxerga que os jogadores estão entendendo a filosofia do treinador dia após dia.
- Não é algo fácil, até pela reformulação que o Botafogo está passando, mas temos que pensar grande. Conseguimos uma posição alta na parada, a gente tinha o pensamento até de vencer o último jogo (contra o Grêmio), mas não conseguimos, mas estamos trilhando um caminho, pouco a pouco. Temos que melhorar se quisermos almejar algo maior nessa temporada, mas a equipe está encorpando e conseguindo fazer com que a gente pegue essa identidade de jogo - comentou.
Durante sua carreira, Cícero foi marcado como um jogador perigoso dentro da área, por conta do seu senso de posicionamento e capacidade de cabeceio. No Botafogo, mesmo atuando como primeiro volante, o meio-campista já marcou dois gols. Apesar do número positivo, ele garante que balançar as redes não é seu principal objetivo.
- Em toda a minha vida, sempre que eu entro de campo eu nunca pensei em ser o artilheiro da equipe. Eu entro pensando em jogar meu futebol, como sou um meio-campo, fazer a equipe jogar. Eu me preocupo sempre em fazer um bom jogo e que a minha equipe vença, o gol é sempre consequência. Mas sei que, dentro das minhas características, eu tenho atributos propícios a fazer um gol - analisou.