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Com meta de 30 jogadores no elenco, Luís Castro já visa criação de ‘Botafogo B’ no curto prazo

Treinador afirmou que buscará trabalhar com 30 atletas no plantel principal, mas que também quer contar com 'elenco alternativo' no Botafogo

Luís Castro - Botafogo
Luís Castro é o novo treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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O elenco do Botafogo deve passar por significativas mudanças com a chegada de Luís Castro. A meta do treinador é trabalhar com um plantel de 30 jogadores, algo comum no futebol europeu. Atualmente, o Alvinegro conta com 47 atletas no elenco profissional - contando também jogadores criados na base e ainda elegíveis para voltarem ao time sub-20.

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Nesse contexto, o Glorioso deve ganhar um "braço": o Botafogo B. Um time alternativo que já foi comentado por John Textor. Será uma equipe alternativa ao elenco principal e contará, principalmente, com jogadores que estourarem a idade do time sub-20 e atletas que precisarem de mais ritmo de jogo.

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A ideia de um Botafogo B é real e já está saindo do papel. Os planos de John Textor são de anunciar um treinador para esse time em até 30 dias. Luís Castro comentou sobre os planos envolvendo a quantidade de jogadores durante a coletiva de apresentação, na última terça-feira.

– É impossível trabalhar com 40 jogadores. O número que eu solicitei foi 30 jogadores no máximo: 27 jogadores de linha mais três goleiros, isso porque temos muitos jogos no Brasileirão e esperamos chegar à frente na Copa do Brasil. Esse é o número mais equilibrado. Tendo uma equipe B podemos sempre ir lá buscar algum jogador.

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A tendência é que já haja um começo de uma "separação" de jogadores que estarão no time A e outros no plantel B nos próximos dias, de acordo com aquilo que Luís Castro observar nos treinos - adicionando com o que o técnico assistiu nos jogos do Botafogo.

– Acredito em contextos favoráveis ao desenvolvimento, 40 jogadores para trabalhar não é ideal. O time B fará com que coloquemos os jogadores para render e se render irem para a equipe A. Isso não quer dizer que o jogador do time B não tenha qualidade. O futebol de formação é muito difícil. Quando pensamos que o jogador está formado, dá um passo errado e perde-se uma carreira. Na equipe B terá atenção do treinador, esse equilíbrio entre ganhar e desenvolver é da parte mais complexa do futebol. Quando Cristiano Ronaldo chegou ao Manchester, via-se muitas vezes ele jogar bem e (Alex) Ferguson o colocava no banco, isso acontece - explicou o português.

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