Se o ataque "quebrou o encanto" de longo período sem marcar quatro gols, a defesa do Botafogo vive uma rotina de gols sofridos. E o ajuste do setor é um dos desafios a serem cumpridos para um final feliz do time na reta final da temporada. Só de bolas na rede no primeiro ataque do rival houve nos dois últimos jogos.
- São coisas do futebol. O Zé Ricardo pede alerta toda hora. Ninguém entra para tomar gol no início. O gol contra o Bahia não serviu de aprendizado. Precisamos sofrer mais uma vez mais. É ter um pouquinho de concentração para evitarmos isso - entende Rodrigo Lindoso.
Além das partidas contra Bahia e Vitória, pela Copa Sul-Americana e pelo Campeonato Brasileiro, os números no ano preocupam. Só no Brasileirão são 36 gols sofridos - a quinta pior defesa, junta à do lanterna Paraná. O que torna ruim também o saldo na competição, possível critério de desempate.
- Sempre que tem algo que não está bom, e temos que procurar melhorar. No vestiário, conversando, tem cobrança. Queremos ver a alegria do torcedor. Sempre procuramos melhorar e isso é mais um aspecto. Temos que entrar atentos para melhorar - pede Erik.
Para aumentar a consistência da defesa, o Botafogo volta a treinar na tarde desta quarta-feira, no Estádio Nilton Santos. O local é o mesmo da partida deste domingo, contra o líder São Paulo.