menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Depois da China, Botafogo mira novo mercado internacional: os EUA

Após encaminhar acordo com o governo chinês, Alvinegro mira continuação do processo de internacionalização da marca na América; conversas estão em fase embrionária

Nelson Mufarrej - Botafogo
Nelson Mufarrej é o presidente do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

Escrito por

Uma das promessas de Nelson Mufarrej quando assumiu a presidência do Botafogo era potenciar a marca do clube no mercado exterior. Aos poucos, os dirigentes do Alvinegro vão avançando na questão. Nesta sexta-feira, a equipe sub-12 viaja à China na companhia de um diretor de marketing e relações internacionais para, respectivamente, disputar um torneio em Meizhou e formalizar um acordo com o governo chinês.

A expectativa do Botafogo é formalizar um convênio entre o clube e o país asiático, que pode começar ainda em 2019. Jogadores e treinadores chineses viriam ao Brasil para desenvolverem seu futebol nas dependências alvinegras, enquanto técnicos da base do Glorioso iriam à Ásia para darem aulas em escolinhas do Botafogo, que serão criadas a partir deste acordo. Agora, o clube tem um novo alvo no mercado internacional: os Estados Unidos.

O Botafogo mantém conversas, ainda em estágios iniciais, com responsáveis pelas categorias de base dos Estados Unidos. As negociações são complicadas, já que cada estado do país norte-americano possui leis próprias. Com o avanço na parceria com o governo chinês, o Glorioso busca colocar-se no mercado no continente norte-americano.

O Botafogo fez tais decisões por uma questão logística. China e Estados Unidos representam duas das maiores potências da Terra e, ao mesmo tempo, dois países com um público de futebol bem ativo. Internamente, porém, o esporte, principalmente no quesito das seleções nacionais, ainda é fraco. Por mais que o time americano venha avançando no desenvolvimento das categorias de base nos últimos anos, a não-classificação para a Copa do Mundo da Rússia ligou o 'sinal amarelo' na nação, o que pode ser um ponto positivo ao Botafogo.

As ligas nacionais de ambos os países são fortes e trazem jogadores de renome mundial - Zlatan Ibrahimovic na Major League Soccer (MLS) e Paulinho na Liga Chinesa (CSL), por exemplo -, mas os destaques das ligas nascidos no próprio país ainda são escassos. Desta forma, as federações buscam uma melhora na formação de jogadores norte-americanos e chineses, respectivamente.

Botafogo e governo chinês
João Vieira, diretor de marketing do clube, com a representante do governo chinês; parceria pode ser selada nesta sexta(Foto: Divulgação)

Presença mundial pode ser positivo à marca
É uma relação de mão dupla: enquanto o Botafogo vai ceder estrutura e espaço no Rio de Janeiro para jogadores e treinadores estrangeiros terem contato com o processo de formação de base - um dos pontos em constante evolução em General Severiano -, o Alvinegro terá espaço em escolinhas e com a venda de uniformes, produtos e brindes no exterior.

Ao mesmo em que procura países com o objetivo de desenvolver o futebol de base, o Botafogo foca na paixão dos torcedores destes país para desenvolver a marca e, por consequência, atrair a atenção de marcas internacionais, que podem gerar possíveis patrocínios e parcerias. É preciso dizer que, atualmente, o Alvinegro não tem nenhuma empresa ocupando o espaço master da camisa.

O possível sucesso com o convênio chinês no mercado asiático pode facilitar as tratativas com o mercado norte-americano. A possibilidade de ganhar em dólares, uma moeda valorizada no Brasil, e a exposição do Botafogo em solos importantes do mundo representam uma oportunidade de ouro para o departamento de marketing do Alvinegro.

Com a China, o acordo está encaminhado para que o Botafogo receba uma quantia fixa - que não foi revelada - por cada jogador ou treinador que vier ao Rio de Janeiro para se desenvolver dentro do clube, seja no Nilton Santos, General Severiano ou até no Caio Martins, e por cada treinador que for à China para dar aula nas novas escolinhas do Alvinegro. Além disto, os custos com os camps em solos asiáticos serão do próprio governo chinês.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter