Neste domingo, às 19h, o Botafogo entra em quadra em busca do título da Superliga B masculina de vôlei. O Glorioso vai jogar em casa, no ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano. O adversário é o Apan Blumenau, de Santa Catarina. Ambas as equipes já conquistaram o acesso e a conquista só vai coroar a campanha.
O Glorioso buscava estar na elite desde 2016, e enfim, conseguiu. O grande destaque do time durante a temporada foi o oposto Lorena. O veterano de 40 anos aceitou o desafio de conduzir o tetracampeão brasileiro ao seu lugar de origem, mesmo tendo mercado na Superliga.
- Fui o melhor oposto do Sul-Americano do ano passado, sempre fui jogador de Superliga A e carrego o recorde de aces e pontos numa edição, o que me credenciava a ter vaga sim em outros times. Mas fiquei motivado a vir para o Botafogo por ser um clube grande, de camisa e que tem história no vôlei. No meu primeiro dia de treino eu já disse que ajudaria o Botafogo a subir e tinha certeza que conseguiríamos. Não deu outra e estamos na elite agora!
A garra de Lorena foi tão grande para alcançar o objetivo pelo Botafogo, que o oposto revelou que chegou a jogar no sacrifício, à base de injeções.
- Tomei injeções sim, era um momento único e eu precisava superar todos os obstáculos, inclusive as dores. Não gosto de perder e desistir é algo que nunca fez parte da minha carreira. Olhei a torcida no Ginásio, todo mundo esperançoso e isso me deu mais forças ainda para jogar. No fim, deu tudo certo.
Além da experiência, garra e técnica, Lorena afirmou também que teve uma grande importância em liderar o time, principalmente nos momentos mais difíceis.
- Acho que fui importante não apenas na parte técnica, mas também na liderança da equipe ao lado de outros jogadores experientes e tantos outros jovens. Todo mundo entendeu que o Botafogo merecia estar na elite, que é um clube tradicional também no vôlei e a gente tinha que conseguir o acesso.