Nesta segunda-feira, dia 26 de abril, motivado pelo aniversário de Manga, um dos principais goleiros da história do Botafogo, é comemorado o Dia Nacional do Goleiro. Assim, relembre seis jogadores da posição que brilharam pelo Alvinegro e marcaram época à frente da meta do Glorioso.
> Veja a classificação final da Taça Guanabara
MANGA
Considerado por muitos o maior goleiro da história do Botafogo, Aílton Corrêa Arruda brilhou no clube e ficou popularmente conhecido como Manga. O pernambucano chegou ao Rio de Janeiro em 1959 para assinar com o Alvinegro. Assim, com todas as suas virtudes incomparáveis, Manga se tornou o sexto jogador que mais vezes vestiu a camisa do Glorioso - com 442 jogos -, ficando à frente de craques como Jairzinho em número de jogos.
Ao todo, pelo Botafogo, Manga conquistou a Taça Brasil de 1968 (seu último ano no clube), o Torneio Rio-São Paulo de 1962, 1964 e 1966, o Campeonato Carioca de 1961, 1962, 1967 e 1968, além de outros 10 títulos internacionais, como o Título Mundial de Caracas.
JEFFERSON
Contando a narrativa recente do Botafogo - de 1995 até atualmente -, Jefferson é, sem dúvidas, o maior ídolo do clube nos últimos 25 anos, além de ser um dos principais goleiros da história do Alvinegro.
Assim, em duas passagens pelo Glorioso - de 2004 até 2005 e de 2009 até 2018 -, o jogador acumulou, ao todo, 12 temporadas defendendo as metas do clube. Além disso, com 459 jogos é o terceiro atleta que mais vezes vestiu a camisa do Botafogo, ficando somente atrás dos ídolos máximos Nilton Santos e Garrincha. Outro fator histórico é que, com 148 partidas, o atleta é quem mais atuou no Estádio Nilton Santos.
Pelo time de General Severiano, Jefferson conquistou o Campeonato Carioca de 2010, 2013 e 2018, além da Série B de 2015. Como auge da carreira, sendo jogador do Alvinegro, o goleiro foi eleito o melhor de sua posição nos Brasileiros de 2011 e 2014, e foi convocado para a Copa do Mundo de 2014.
WÁGNER
O goleiro é mais um da posição que fez fama no Botafogo e está no top 10 de atletas que mais vezes foram a campo pelo clube. Junto a Jairzinho, Wágner tem 412 jogos pelo Alvinegro, ocupando a 10º lugar no ranking de jogadores com mais jogos pelo time.
Assim, o jogador ficou marcado por ser o titular na meta do Glorioso justamente no último título de expressão conquistado pelo clube: o Brasileirão de 1995, cujo qual teve atuações brilhantes nas finais contra o Santos e foi eleito o melhor goleiro da competição.
Ainda na década de 1990, Wágner fechou o gol nas finais do Carioca de 1997, Rio São Paulo 1998, e fez história na Espanha ao fazer grandes defesas nos jogos do torneio Tereza Herrera de 1996, ao defender dois pênaltis do time da Juventus na decisão por penalidades, que deu o título ao Botafogo.
PAULO SÉRGIO
Campeão carioca em 1973 e 1975 pelo Fluminense, Paulo Sérgio rodou o futebol nacional até chegar ao Botafogo em 1980. Pelo Glorioso, embora não tenha ganhado nenhum título de importância, se destacou pelas boas atuações e foi convocado para a Copa do Mundo de 1982.
Ao todo, em cinco temporadas pelo Alvinegro, Paulo Sérgio realizou 80 jogos oficiais e reacendeu a glória da posição após o acidente de Zé Carlos.
ZÉ CARLOS
Revelado nas categorias de base do Botafogo, Zé Carlos enfrentou sua prova de fogo logo na estreia pelos profissionais, em 1975. Isso porque, em um jogo contra o Flamengo, o goleiro Ubirajara se lesionou e o então jovem jogador teve que assumir a meta botafoguense aos 42 do segundo tempo. No entanto, ninguém esperava que, aos 20 anos, o atleta iria fazer uma defesa histórica em cobrança de falta de Zico e surpreender a todos.
Após isso, o goleiro teve sequência e tornou-se titular sendo também convocado para a seleção brasileira que foi aos jogos olímpicos de 1975. Em 1978, Zé Carlos atingiu seu auge, sendo eleito o melhor goleiro do Brasil e participando de todas as partidas da marca de 52 jogos invictos do Glorioso.
Entretanto, ao final deste mesmo ano, o jogador sofreu um acidente que prejudicou suas duas pernas e, com isso, teve que passar dois anos se recuperando das fraturas.
RICARDO CRUZ
Igualmente a Paulo Sérgio, Ricardo Cruz começou no Fluminense, clube em que foi Tricampeão Carioca -1983, 1984 e 1985 -, além de campeão Brasileiro, em 1985. No entanto, foi no Botafogo que o goleiro conseguiu se destacar. Isso porque, Ricardo ficou marcado como o titular da posição no Estadual de 1989, cujo qual o Glorioso consagrou-se campeão em cima do Flamengo, após 21 anos na fila.
Assim, com boas atuações, Ricardo Cruz é constantemente recordado pela defesa sensacional que fez em cabeceada de Bebeto, justamente na final do Carioca de 1989. Além do inesquecível título, o atleta também levantou a taça do Estadual de 1990, conquistando o bicampeonato para o Alvinegro.