Diretor-geral da SAF diz que Botafogo receberá aporte financeiro significativo de Textor em breve
Ao 'GE', Thairo Arruda diz que acionista deve injetar pelo menos R$ 40 milhões no Alvinegro
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O Botafogo tem expectativa de aumentar seu investimento em breve. De acordo com o contrato, o acionista John Textor tem de injetar R$ 100 milhões na data de aniversário de um ano no qual assumiu todo o controle da SAF. Porém, como dia 11 de março não caiu em um dia útil, na semana que vem, o dinheiro estará nos cofres alvinegros.
Ainda não há uma precisão de quanto o norte-americano depositará no Alvinegro. O vínculo inicial previa a injeção de R$ 100 milhões tanto em 2022 quanto em 2023. Porém, em entrevista ao "GE", o diretor-geral da SAF Thairo Arruda explicou que Textor investiu além do previsto no ano anterior.
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- O Textor ano passado fez muito mais do que os R$ 100 milhões de aporte previstos no contrato. Acho que fechou perto de R$ 150 milhões, quase R$ 160 milhões. Esse ano, contratualmente, só precisaria colocar a diferença, R$ 40 milhões, mas sabemos que ele não vai parar por aí - afirmou.
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Pelo contrato, John Textor se comprometeu a fazer um investimento de pelo menos R$ 400 milhões em quatro anos:
- R$ 50 milhões em um empréstimo-ponte antes do contrato final ter sido assinado
- R$ 100 milhões em março de 2022 (data da assinatura do contrato final)
- R$ 100 milhões em março de 2023
- R$ 100 milhões em março de 2024
-R$ 50 milhões em março de 2025
No entanto, este é o valor mínimo que o investidor precisa aportar no Alvinegro. Como ultrapassou os valores em 2022, há chance de no ano de 2023 ultrapassar também os R$ 40 milhões que seriam o "valor mínimo".
O aporte será utilizado para quitar dívidas, resolver problemas como valores de comissões a empresários (fatos que dificultam a busca por reforços), além de ajustar quantias de premiações ao elenco e pagamentos de dívidas que podem gerar penhoras a curto prazo.
Além disso, há a possibilidade de parte do valor ser penhorado na Justiça. O Alvinegro se volta para conversar com a comissão de credores e viabilizar o RCE (Regime Centralizado de Execuções). O intuito é evitar que o dinheiro seja bloqueado por dívidas anteriores. O Glorioso tem um prazo de cinco dias para apresentar uma proposta à Justiça e está em negociações avançadas com o sindicato para resolver o impasse.
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