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Bota tem vitória na justiça e destrava R$ 20 milhões por dívida com Profut

Quantia estava penhorada e o clube alvinegro estava há cerca de três anos na tentativa de liberar o valor, relativo a patrocínio, para abater os próximos dois anos com o programa

Nelson Mufarrej
imagem cameraPresidente Nelson Mufarrej: atual gestão conseguiu vitória depois de três anos (Foto: Felippe Alcantara Rocha) 
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/07/2018
18:22
Atualizado em 31/07/2018
19:28

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O Botafogo conseguiu uma resposta positiva em meio à crise financeira que vive nos bastidores. Na última segunda-feira, o clube obteve uma liminar na Justiça na qual o autoriza a utilizar o dinheiro que tem penhorado do patrocínio da Viton 44, ainda na gestão de Mauricio Assumpção, mais precisamente entre 2011 e 2014, para o pagamento das próximas parcelas do Profut, programa estatal que tem como propósito auxiliar na renegociação das dívidas tributárias com a União, e o mesmo não terá trânsito internamente. A informação foi publicada inicialmente pelo site do "Globo Esporte". 

O valor obtido, cerca de R$ 20 milhões em depósitos judiciais por não recolhimento de impostos no contexto da gestão retrasada, dá para quitar as parcelas em aproximadamente dois anos, uma vez que cada parcela consiste em um pouco mais de R$ 1 milhão por mês. É motivo para vibrar sobretudo pelo fato de não ser necessário existir uma nova receita para tal obrigação. 

Em 2012 o Botafogo surpreende o mundo com a contratação de Clarence Seedorf, um dos principais craques europeus. A torcida lota o aeroporto para receber o craque, que se aposentadoria em janeiro de 2014 pelo Alvinegro
Guaraviton: dinheiro penhorado era do patrocínio da Viton 44 (Foto: Alexandre Loureiro/Lancepress!)

Anteriormente, cabe destacar, havia um acordo judicial para que este dinheiro tivesse, de fato, o cofre do Governo como destino, mas a União tinha solicitado o abatimento das últimas parcelas. Agora, com a liminar obtida esta semana, a determinação é que a ordem do pagamento seja crescente, muito por conta das dificuldades do Glorioso em obter receitas este ano - esperadas vendas de joias, por exemplo, ainda não ocorreram e prejudicaram o planejamento da diretoria alvinegra. 

Na tentativa desde 2015, a vitória nos tribunais foi obtida pelo departamento jurídico do Botafogo através da representação da ação do escritório Mattos Filho. A decisão é do desembargador Guilherme Couto de Castro, porém cabe recurso. 

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