Enderson Moreira fala sobre a vitória do Botafogo e elogia Carli: ‘A gente sabe de toda a qualidade dele’
Técnico destacou que Carli é uma referência no grupo e falou também sobre os três erros de arbitragem contra o Botafogo na partida válida pela 18ª rodada da Série B
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Na noite deste domingo, o Botafogo venceu o Brasil de Pelotas por 1 a 0, no Nilton Santos, em partida válida pela 18ª rodada da Série B. Após o jogo, em entrevista coletiva, o técnico Enderson Moreira explicou a titularidade de Carli, autor do gol da vitória, e exaltou o zagueiro. De acordo com o treinador, o camisa 3 é uma referência dentro do clube.
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- O que a gente percebeu é que o Carli estava em condições de poder participar, ele é uma grande referência no clube, na equipe. A gente sabe de toda a qualidade dele. Sempre foi um jogador com muita força, um padrão de jogo, uma forma de entender o jogo, que encaixa muito bem com aquilo que a gente pensa.
- Então, a gente achou que hoje fosse o dia para ele poder iniciar essa temporada aqui no Botafogo. A gente fica feliz porque acaba ganhando mais um zagueiro, que é uma grande referência no clube, pela sua liderança, pela sua capacidade, isso é muito importante quando a gente disputa uma competição como o Campeonato Brasileiro.
Um dos assuntos a coletiva também foi a arbitragem. Durante o jogo, a arbitragem não marcou dois pênaltis a favor do Botafogo e deixou de expulsar o zagueiro Arthur, do Xavante, em um lance para cartão vermelho. Enderson Moreira, contudo, destacou que o diretor de futebol do clube, Eduardo Freeland, já havia se posicionado da mesma forma como o time se sente e frisou a necessidade de respeito.
- O Eduardo Freeland já se posicionou, já falou exatamente o que a gente pensa. É uma conduta muito importante, porque ela é respeitosa acima de tudo e aquilo que a gente quer, na verdade, não é nenhum tipo de benefício. A gente quer é a questão da justiça, no tratamento. O que a gente precisa é sempre ter respeito, o que a gente quer é que todos possam fazer o seu trabalho da melhor forma possível.
Veja mais declarações de Enderson Moreira:
GRAMADO
- Isso já foi identificado pelo clube, que tem tomado as decisões necessárias para que a gente possa, claro, ter o melhor gramado possível dentro daquilo que a gente tem como possibilidade. O que a gente orienta é sempre estar atento, estar bem concentrado para poder entender e, às vezes, a bola fica um pouquinho mais viva... É preciso se adaptar a essa situação, mas o clube tem já essa identificação e tem tomado as providências que são cabíveis para essa situação da qualidade do gramado.
RAFAEL NAVARRO
- É um jogador muito importante para aquilo que a gente tem como ideia. Ele trabalha muito para a equipe, mas muito mesmo. Claro que é um jogador jovem, ele está num processo de crescimento. A gente percebe que, a cada dia, ele tem ouvido melhor... e tão importante quanto fazer os gols é a assistência. Eu, particularmente, não vejo peso diferente.
- É claro que todo artilheiro quer fazer os gols, mas o jogador que dá a assistência tem um peso enorme numa equipe. Então, são dados e números muito importantes, e ele tem funcionado bem, ele faz esse movimento de profundidade, ele consegue dar uma assistência. Isso é importantíssimo para nós. São sete gols que de uma forma ou de outra saíram de jogadas dele.
PODERIA TER SIDO UM RESULTADO MAIS ELÁSTICO?
- A gente tinha certeza da dificuldade do jogo, a equipe do Brasil é uma equipe que tem uma forma de jogar, que tenta não deixar o adversário criar situações, a gente sabia disso, tivemos um jogo muito desgastante na quinta-feira. Praticamente não tivemos condições nenhuma de poder treinar durante esse período. Então, sabíamos dessa dificuldade, mas eu acho que a gente criou situações para poder ter mais tranquilidade no placar.
- Nós tivemos os erros de arbitragem, que são erros que realmente podem fazer muita diferença no jogo, e muitas situações que a gente poderia ter aproveitado mais e isso foi falado no vestiário com os atletas. Aproveitar um pouquinho melhor, caprichar um pouco mais naquele momento de definição, porque foram situações em que a gente não chegou nem a finalizar, mas eram situações que, se a gente acerta esse último passe, fatalmente a gente faria o gol.
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