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Zé Gatinha deve deixar o Botafogo com apenas 26 minutos em campo

Com contrato expirando em 30 de abril, meia é um dos reforços da década que menos atuaram pelo clube. Leia outros que pouco jogaram pelo Glorioso

Alessandro
Meia assinou em novembro e não teve muitas oportunidades no profissional. Vitor Silva/SSPress/Botafogo

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No final da temporada passada o Botafogo contratou o meia Alessandro, apelidado de Zé Gatinha. O desconhecido reforço veio do Flamengo - SP e após ser motivo de piadas dos torcedores e passar por um período de testes no alvinegro, assinou até o fim de abril. No próximo dia 30, o contrato do jovem de 21 anos chega ao fim e ao que tudo indica não será renovado.

Com apenas três partidas agendadas para este mês, é improvável que Alessandro tenha uma nova chance. Por conta disso, o meia deve encerrar a sua passagem pelo Glorioso com somente 26 minutos em campo, no empate de 0 a 0, contra o Bangu, pela segunda rodada da Taça Guanabara.

A pouca minutagem de jogo não é novidade nos últimos anos para alguns contratados pelo Glorioso. Nesta década, cinco jogadores tidos como reforços, atuaram por no máximo 90 minutos pelo Botafogo. Em 2013, o zagueiro Rodrigo Defendi entrou em campo por apenas 29 minutos, em partidas contra o Duque de Caxias e o Quissamã, pelo Campeonato Carioca.

Rodrigo Defendi
Rodrigo Defendi disputou apenas um jogo pelo Botafogo. Wagner Meier/AGIF/Divulgação Botafogo

No Estadual do ano seguinte, o zagueiro uruguaio Mário Risso foi contratado para ser o xerife alvinegro. O jogador atuou por 90 minutos, na derrota para o Boavista por 2 a 1, e não voltou a defender o Botafogo, sendo negociado no mesmo ano com o Náutico.

O Botafogo já apostou em outro destaque do interior paulista. Assim como Alessandro, João Gabriel também chegou ao clube após boas atuações em equipes de menor expressão de São Paulo e foi apresentado como o ''Ganso com fome'', em 2014. Apesar do status, o jogador deixou General Severiano sem ter entrado em campo.

O 2015 do Botafogo foi bastante complicado. Na Série B do Brasileiro, o clube precisou remontar o elenco e no meio daquele ano apresentou uma dupla uruguaia: o atacante Álvaro Navarro e o volante Gonzalo Bazallo. Se por um lado o novo camisa 9 foi importante no acesso, marcando nove gols e deixando saudade no torcedor, o volante só foi relacionado para três partidas e em todas não saiu do banco.

Gonzalo Bazallo
Apresentado ao lado de Navarro, Bazallo não atuou pelo Botafogo. Vitor Silva/SSPress/Botafogo

O Botafogo iniciou 2016 buscando nomes para tornar o elenco mais competitivo na volta à Série A, e um dos contratados para o Brasileiro foi Geovane Maranhão. O atacante havia disputado 14 jogos pelo Madureira e sem ter marcado gols. No Glorioso foram apenas 11 minutos, no empate em 2 a 2, contra o Bragantino, pela Copa do Brasil. O atleta acabou retornando ao Madureira no ano seguinte.

Com ou sem Alessandro, o Botafogo terá três compromissos em abril. Na próxima quinta, recebe o Juventude no Nilton Santos, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. A volta é no dia 11, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Já no dia 28, o alvinegro estreia contra o São Paulo, no Morumbi.

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