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Geração campeã brasileira sub-20 tem 2018 para se afirmar no Bota

Jovens devem ganhar mais espaço. Dois sofreram com lesões, outros dois disputarão a mesma vaga, tem atletas já com moral e outros que haviam sido preteridos. Agora vai?<br>

Marcelo - Botafogo x Colo-Colo
Marcelo foi importante no início da temporada e espera jogar mais em 2018 (Vítor Silva/SSPress/Botafogo)

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A geração sub-20 do Botafogo de 2016 fez história. A coroação de um trabalho de títulos foi o Campeonato Brasileiro da categoria, conquistado sobre o Corinthians, fora de casa. Em 2017, a idade limite chegou para uns, houve até quem tenha subido para a equipe profissional antes do necessário, mas, até pela conjuntura atual do Glorioso, 2018 tem tudo para ser o ano da afirmação de tais garotos.

Foram promovidos, logo após o título nacional, Marcinho, Matheus Fernandes, Bochecha (estes três já haviam participado de períodos com o time principal), Marcelo, Yuri, Pachu e Renan Gorne. Após período de avaliação e já sem idade para continuarem como juniores, eles foram incorporados ao grupo de Jair. Mas o título brasileiro não deu vida mansa a nenhum deles.

O primeiro a ter vez foi Marcelo, ainda em 2016, e disputou partidas até na lateral direita, no ano corrente. Para a próxima temporada, disputará posição com um Carli cada vez mais veterano. E terá a companhia de Kanu, que sobe de maneira obrigatória somente agora. A dupla quase intransponível pode estar junta novamente.

Matheus Fernandes era o caçula. Fez 19 anos no último junto, mas foi quem teve mais destaque. O volante, que já foi sondado até pelo Barcelona, entrou na equipe e teve meses de titularidade indiscutível. Caiu de rendimento no segundo semestre e, sem Airton, deve ser mais utilizado ainda por Felipe Conceição, treinador efetivado.

Bochecha, o amigo inseparável de Matheus, sofreu lesão grave logo no primeiro jogo como profissional e só voltou na reta final do ano (participou do Brasileirão Sub-23). É outro de quem se espera bastante. Também se espera bastante do centroavante Renan Gorne, que havia sido emprestado. Desta vez, a concorrência menor deve lhe dar mais chance, caso não seja cedido novamente.

Na lateral esquerda, veremos uma concorrência forte. Yuri era ponta no título brasileiro sub-20, mas é lateral de origem. O dono da posição era o badalado Victor Lindenberg, que só vai incorporar o time principal agora. Eles brigarão com a camisa 6 com Gilson, mais experiente.

Ainda há Pachu, que formava o ataque com Gorne, mas praticamente não viu bola em 2017. Além dele, outros jovens podem surgir sem surpresa. Wenderson, Lucas Campos e Igor Cássio são alguns destes.

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