Acionado na segunda etapa contra o Nacional-PAR, em dia de vitória e classificação às oitavas de final da Copa Sul-Americana, Rodrigo Pimpão foi um dos jogadores mais ovacionados pela torcida, que lotou o Nilton Santos.
Em sua segunda passagem pelo Botafogo, Pimpão vive uma relação de amor e ódio com a torcida. Ora é exaltado, muito por seu empenho, contribuição tática e lances de efeito, ora é o mais vaiado, quando peca tecnicamente. E, na última quinta, só recebeu carinho, o que, provavelmente, o impulsionou a ir bem.
- Única palavra é gratidão. É gratificante receber esse apoio num jogo de extrema importância. Sempre estou trabalhando, buscando meu melhor. Em jogos que não acontecem, a torcida vai vaiar e criticar. Fico muito feliz de ter entrado e ajudado a equipe do Botafogo. O resultado poderia ser melhor - disse Pimpão, em entrevista coletiva concedida na última sexta, após o treino:
- Estimula e motiva, como foi a vitória de ontem e com a equipe jogando bem. Jogadores que vinham sendo criticados fazendo grande partida. Acabamos ganhando jogadores que às vezes estavam desanimados e desmotivados. A gente ganha a torcida, que veio e nos ajudou muito - completou.
Pimpão, nesta temporada, soma quatro gols em 35 partidas. Na primeira partida de Zé Ricardo pelo Glorioso, contra o Paraná, iniciou como titular. Já no segundo, o já citado diante do Nacional, foi opção entre os suplentes. A conferir se terá nova chance entre os 11 iniciais contra o Atlético-MG, neste domingo, às 16h (de Brasília), pela última rodada do primeiro turno do Brasileiro, no Niltão.