Humildade, destaque na Copinha e ‘técnica de camisa 10’: quem é Raí, meia que selou a vitória do Botafogo
Destaque na vitória sobre o Madureira pelo Campeonato Carioca, meia também chama atenção pela postura fora de campo; atleta foi um dos líderes no torneio de base
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O principal destaque da vitória do Botafogo sobre o Madureira, claro, vai para a força de reação da equipe ao buscar um 2 a 0 adverso para um 4 a 2 no placar. Mas outros fatores também chamaram a atenção: um deles é Raí. O meia entrou no segundo tempo e mudou o time do Alvinegro na busca pelo triunfo.
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O camisa 75 vive um 'conto de fadas' nessas primeiras semanas de 2022. Contra o Tricolor Suburbano, marcou o primeiro gol como profissional, logo no segundo no time principal do Botafogo. Antes, já havia sido o destaque do clube de General Severiano na Copinha.
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Raí liderou o Alvinegro na Copa São Paulo de Futebol Júnior, no começo de janeiro. O então camisa 10 foi o destaque técnico da equipe, com um gol e três assistências na campanha do Botafogo até as quartas de final.
As boas atuações chamaram a atenção de Enderson Moreira. Bastaram poucos treinos no time profissional para que ele fosse relacionado para um jogo do Campeonato Carioca. Estreou contra o Bangu, na semana passada, e teve uma partida de impacto diante do Madureira, nesta quinta-feira. Um gol, participação em jogadas de bolas na rede e aplausos da torcida.
Raí é o meia clássico. O camisa 10 dos 'tempos passados' que pega a bola, levanta a cabeça e tenta achar o melhor passe para o companheiro ao lado. Um dos defeitos do jovem ainda é a falta de intensidade sem bola, algo que vem sendo cobrado por Enderson Moreira. De qualquer forma, a parte técnica se destoa dentro de campo.
O meia também se destaca fora das quatro linhas. É praticamente unânime um adjetivo dado a outras pessoas envolvidas no dia a dia do Botafogo para definir Raí: "humilde". Ele sempre está disposto a ouvir, quer aprender e abraça os companheiros. Não à toa, as redes sociais ficaram lotadas de mensagens de jogadores - tanto do profissional tanto da base - após o gol do garoto.
Nascido e criado na Maré, comunidade na Zona Norte do Rio de Janeiro, Raí também não faz questão de esquecer as raízes. Ele foi capaz de juntar os amigos do local que nem são botafoguenses para assistir ao jogo e ficar na torcida por ele. O final foi feliz, mas resta saber se Raí continuará contando a própria história em um conto de fadas.
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