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Intensidade, 100% de aproveitamento e ataque em boa fase: o que o Botafogo pode esperar do Náutico

Com quatro vitórias em quatro rodadas, Timbu chega embalado para duelo no Aflitos; sistema ofensivo e posse de bola são as chaves da equipe de Hélio dos Anjos

Kieza - Náutico x Santa Cruz
imagem cameraKieza, ex-Botafogo, é o camisa 9 do Timbu (Foto: TiagoCaldas / CNC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/06/2021
20:08
Atualizado em 19/06/2021
10:00

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O quinto de 38 capítulos. Campeão pernambucano, quatro vitórias em quatro jogos disputados na Série B e melhor defesa da competição: o Náutico chega para enfrentar o Botafogo, neste domingo às 16h no Aflitos, vivendo o melhor momento na temporada 2021.

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A equipe comandada por Hélio dos Anjos é marcada pela intensidade. Não à toa, é o time da Série B com a maior média de desarmes neste início de competição - 15.8 roubadas de bola por jogo, de acordo com dados do portal "SofaScore". A formatação ofensiva do Timbu é baseada em movimentação e rapidez, como explica Felipe Holanda, analista da equipe no "Pernambutático".

– Intensidade e posse de bola. É assim que pode ser definido o Náutico em fase de construção ofensiva, sempre procurando a melhor opção de passe para progredir a posse. Atua no 4-2-3-1 que pode variar para o 4-2-4, com muita movimentações dos pontas, Vinícius e Erick; Jean Carlos, meia central, também vem se adiantando bastante, assim como Kieza pode abrir pelos lados para abrir espaço para a chegada dos companheiros - afirmou, ao LANCE!.

O Náutico é a equipe que mais finaliza na Série B: foram 67 tentativas até aqui, o que representa uma média de 16,75 chutes por partida. O Timbu também é o time que mais acerta o alvo, com 5.3 acertos na direção do gol adversário por jogo disputado.

A construção ofensiva para gerar esta tamanha quantidade de chutes começa de trás, com um volante criado nas categorias de base da equipe, como Felipe Holanda afirma:

– Os pontos fortes passam da defesa para o ataque, a começar com Rhaldney na cabeça de área. O prata da casa alvirrubro tem um ótimo senso de posicionamento e é uma das grandes revelações do Náutico no Século, despertando inclusive o interesse de times de fora do Brasil. Começou jogando como cabeça de área e hoje atua um pouco mais à frente, por vezes chegando a última linha do 4-2-4 - neste cenário, Erick voltaria para recompor - analisou.

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Se o ataque conta com números expressivos, o Náutico também chega para a partida tendo a melhor defesa da Série B, com um gol tomado em quatro partidas. Mesmo assim, o Timbu possui uma fraqueza que pode ser explorada pela velocidade do Botafogo.

– Pontos fracos, por enquanto, são poucos. Mas acho que a transição lenta pelo lado direito pode ser prejudicial, mais do que já foi. Hereda (lateral-direito) vem bem, mas não é 100% confiável. A dupla de zaga vai bem, com destaque para Wagner Leonardo, que é baixo mas é preciso nos desarmes - completou Felipe.

Jean Carlos - Náutico
Jean Carlos pelo Náutico (Foto: Divulgação/Náutico)

O CRAQUE
Assim como o Botafogo, o Náutico tem o jogador com mais participações em gols na Série B. Trata-se de Jean Carlos, que, ao lado de Rafael Navarro e Chay - e Matheus Bidu, do Guarani - se envolveu diretamente em quatro jogadas que resultaram em bolas na rede.

Desde a última temporada, o camisa 10 é o destaque no Aflitos, sendo um dos responsáveis por "deixar" o Náutico na Série B. Desta vez, contudo, ele possui companhia no setor ofensivo, formado por Érick, Vinícius e Kieza, que atuou no Botafogo em 2018 e 2019.

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Além do camisa 10, com dois gols e duas assistências, Érick tem dois passes para gol; Vinícius contribuiu com duas bolas na rede e Kieza possui um tento e distribuiu uma assistência.

– Jean Carlos atua centralizado e a melhor opção (para impedi-lo) talvez seja fechar o miolo para bloquear e impedir que ele pense o jogo. A aposta é anular boa parte das investidas do camisa 10, mas mesmo assim ele pode ser perigoso nas bolas paradas. Em escanteios, vem cobrando fechado e por pouco não marcou gol olímpico nesta Série B, mas já deu assistência. Perigoso demais, mas não seria tanto sem Vinícius e Kieza, que vêm voando - analisou.

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