Intensidade e cobranças frequentes são a tônica do início da Era Barroca
Após troca de comando, Botafogo vive dias de intensos trabalhos visando uma 'reforma' com Eduardo Barroca, às vésperas da estreia no Campeonato Brasileiro
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O Botafogo está em reformas, mas nada de estar fechado. Nesta primeira semana de Eduardo Barroca como novo técnico do clube, todos os treinos puderam ser vistos de maneira integral pela imprensa. E há características que gritam quanto às primeiras impressões: as cobrança e a intensidade.
Seja na atividade principal do dia ou a que a antecede, Eduardo Barroca, auxiliado por Alfredo Montesso, não hesita se tiver que cobrar intensidade a cada cinco minutos. Na última sexta-feira, por exemplo, o treinador pediu para o grupo "crescer durante o cansaço", acostumando a mente a "trabalhar" quando o corpo já não corresponder com eficácia.
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Na pausa, Barroca pede para o grupo crescer no cansaço e usar a mente para se acostumar com a superação #lanceBOT pic.twitter.com/7eIpmMwMS6
— Lazlo Dalfovo (@lazlodalfovo) 19 de abril de 2019
Aliás, uma palavra sempre bradada por Barroca quando um jogador erra tecnicamente é a "reage!". Outros pontos a serem destacados são os repetitivos pedidos de toques curtos, seja a atividade qual for, e de "lealdade" na pressão para recuperar a bola. João Paulo, um dos líderes do elenco, deu a sua versão:
- Muito dinamismo. Ele gosta de fazer uma pressão na marcação, gosta de valorizar a bola. São as primeiras impressões. Ainda é um início, não posso falar muito do trabalho, mas a primeira impressão é muito positiva
- Essa intensidade temos que levar para o jogo. Não adianta treinar em alta intensidade e não levar para o jogo. Primeiro passo é voltar a ser um time competitivo, como fizemos nesses primeiros trabalhos - completou João.
Dois detalhes importantes: cobrança que o goleiro participe da posse e entrega dos atacantes na marcação (como a disposição de Igor Cássio) #lanceBOT pic.twitter.com/Qg8u5rmbnd
— Lazlo Dalfovo (@lazlodalfovo) 19 de abril de 2019
João Paulo nunca havia trabalho com Barroca, mas Marcelo Benevenuto, campeão com o técnico nos tempos de base alvinegra, sim. E o zagueiro também exaltou os mesmos aspectos e, irreverente, ainda brincou sobre as cobranças e as adaptações do técnico, agora com a chance nos profissionais.
- Intensidade e comprometimento. O Barroca é um cara que gosta muito da posse de bola, ficar com a bola, não se desfaz dela. Nossa principal característica era a posse na base, com isso tivemos muito sucesso na base. Mandamos no jogo contra o Corinthians, em 2016, em pleno estádio em Itaquera (final do Brasileiro sub-20) - comentou o zagueiro, completando:
- Ele cobra muito. Temos que dar resposta rápida, senão já viu... Tem alguns trabalhos que eu só estou vendo nos profissionais, tanto que brinquei que ele estava vendo muito YouTube (risos). Os treinos estão bem puxados - emendou.
Já em relação a uma equipe titular, já visando a estreia pelo Brasileiro, contra o São Paulo, fora de casa e no dia 27, ainda é cedo para apontar preferências. Barroca tem mesclado jogadores em seus trabalhos de campo reduzido e inteiro para que, sobretudo, possa avaliar quais peças se encaixam melhor com o que pretende implantar. A prioridade agora, como ele mesmo já salientou, será o resgate da competitividade por resultados a curto prazo. A aguardar.
Uma característica dos treinos de Barroca: ninguém fica parado. No canto, Pimpão e Bochecha treinam finalização #lanceBOT pic.twitter.com/X3KfepOYMN
— Lazlo Dalfovo (@lazlodalfovo) 19 de abril de 2019
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