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Jair tem muitos elementos para fazer história no Botafogo. Vai querer?

Raro contrato de três anos é apenas um dos ingredientes que mostram que o técnico pode marcar o nome no clube. Passado recente e cem jogos também também pesam 

Jair Ventura
(Foto: Celso Pupo/Fotoarena/Lancepress!)

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A proposta do Santos parecer ser tentadora para o técnico Jair Ventura, que ainda pertence ao Botafogo. Os alvinegros praianos ofereceram um salário quase três vezes maior que o do clube carioca. O Glorioso apresentou uma contraposta: renovação até 2020 e aumento salarial, mas os valores não foram revelados. 

Enquanto se decide, o que deve acontecer até a próxima sexta-feira, Jair Ventura também deve estar ponderando a possibilidade de fazer história no Botafogo, afinal, não é qualquer dia que um clube oferece três anos de contrato para um comandante.  Um exemplo recente está na Seleção Brasileira: no final de 2014, Tite assinou contrato de três anos com o Corinthians.

Ele foi campeão brasileiro em 2015 pelo clube paulista, mas deixou o clube para assumir um desafio ainda maior.  No Botafogo, também há um exemplo de treinador que recebeu toda esta "moral". Foi Levir Culpi, que ficou entre 2003 e 2004. 

Contrato longo; marca centenária perto

Além da possibilidade de ficar até o fim de 2020, como já havia sido revelado como desejo do presidente eleito Nelson Mufarrej, antes mesmo da proposta do Santos, o treinador Jair Ventura vê uma marca gostosa se aproximar. Com mais cinco jogos, ele chega aos cem no comando do Botafogo. 

Nas 95 partidas até aqui, são 43 vitórias, 21 empates e 31 derrotas, 113 gols marcados e 90 sofridos.  Em 2017, claro, foi o ano com mais número de jogos: 72. Em 2016, 19; 2015 foram três e um em 2010. Poderiam ser 96, mas ele esteve expulso no empate em 1 a 1 com o Avaí, no último returno do Brasileirão. 

Faltam títulos, mas não o gostinho

É claro que Jair Ventura pode alcançar tudo isso no Santos, caso acerte, mas tudo é mais difícil quando já se tem o que o comandante construiu no Botafogo. Além dos oito anos entre categorias de base, auxílio técnico e preparação física, Jair pode se orgulhar de ter comandado o time em alguns jogos do Estadual de 2010 e da Série B de 2015. 

Títulos faltam, é verdade, mas além dos gostinho de ter participado das citadas campanhas, ele pode se orgulhar ainda de ter pego um time lutando contra o rebaixamento e deixá-lo entre os quatro melhores do Brasil e os oito do continente.

Isso tudo sem contar que é filho de Jairzinho, um dos maiores ídolos da história do clube. O roteiro para Jair Ventura cravar o nome na história do Botafogo - se já não está lá - está sendo escrito. Basta saber se Jair colocará um ponto final ou continuará reescrevendo. 

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