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John Textor, dono do Botafogo, tem reunião com chefe de arbitragem da CBF

Empresário debate sobre arbitragem no Brasil e polêmicas na partida contra o Internacional; ao "Seleção SporTV", norte-americano defende profissionalização

John Textor
imagem cameraJohn Textor é o dono do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/06/2022
15:40

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John Textor teve uma reunião com Wilson Luiz Semene, chefe de arbitragem da CBF, na manhã desta quinta-feira. O dono do Botafogo confirmou a informação em entrevista ao programa "Seleção SporTV" durante a tarde.

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Entre a pauta, o empresário afirmou que a conversa foi para debater as polêmicas do jogo entre Botafogo e Internacional, marcado por um pênalti de Philipe Sampaio após a bola ter batido no peito do zagueiro do Glorioso. O árbitro era Sávio Pereira Sampaio e o VAR Rafael Traci, que foram afastados.

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- Não é verdade, eu fui lá pela comida (risos). A comida na lanchonete na CBF eu nunca vi nada igual do Brasil, recomendo que todos passem lá. Não digo que eles gastaram muito dinheiro, não é que tinha lagosta, mas vamos tentar contratar o chefe deles (risos) - brincou.

- Tive uma grande reunião com o chefe de arbitragem. A questão com o que estava preocupada foi em um jogo recente (Internacional) e dar a responsabilidade adequada, vira um bom exercício para a pessoa. É um momento para separar e refletir os feitos da decisão da CBF antes de aparecermos lá - completou.

A reunião, de acordo com Textor, não foi apenas para rever erros do passado, mas sim para viabilizar formas de melhorar o futuro. O empresário defende uma profissionalização da equipe de arbitragem do Brasil.

- A reunião teve a ver com dar o próximo passo, com a ideia é criar uma nova Liga nós temos que levar tudo ao mundo todo, como a implementação do VAR... Os árbitros precisam ser pagos em tempo integral, precisam treinar entre os jogos. Algumas coisas podem acontecer em um jogo pela primeira vez e o juiz tem que estar preparado. Muita vez pode ser vista pela primeira vez, deve acontecer uma prática. Isso não acontece no Brasil porque os árbitros tem outros empregos, mas é preciso que eles tenham algo em tempo integral. Tivemos uma boa conversa - contou.

- Isso que acho legal no Brasil. Podemos limpar a mesa e começar do zero. Eu sou novo aqui, estou aprendendo as coisas também. Os líderes dos grandes clubes e os torcedores brasileiros têm que estar bem felizes, o futebol brasileiro tem muita gente inteligente por trás. Podemos começar do zero e melhorar o jogo. Foi essa conversa que tive e foi bem divertida - finalizou.

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