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John Textor responde sobre fair-play financeiro e cutuca Vasco: ‘Estaria fazendo o mesmo’

Empresário investiu cerca de R$ 373 milhões em contratações na temporada

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imagem cameraJohn Textor, em coletiva de apresentação de Adryelson e Vitinho, no Nilton Santos. (Foto: Vitor Silva/ Botafogo)
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Isabelle Favieri
Rio de Janeiro
Dia 04/09/2024
22:26
Atualizado em 04/09/2024
22:53

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Em coletiva de apresentação dos reforços Adryelson e Vitinho para o restante da temporada do Botafogo, John Textor respondeu sobre os questionamentos sobre fair-play financeiro no futebol brasileiro. O dono da SAF explicou os investimentos e cutucou Pedrinho, presidente do Vasco.

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O debate sobre o termo se iniciou após questionamento do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, sobre os gastos do clube alvinegro após a derrota por 4 a 1 no Brasileirão.

– Vamos começar com uma definição de 'fair-play financeiro', não é uma expressão que as pessoas devem sair largando. Parece algo muito óbvio, todo mundo gostaria de 'fair-play', mas não é o que a expressão significa na Europa. O termo 'fair-play financeiro' é uma fraude.

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Para explicar o significado da expressão, o empresário fez um paralelo com clubes da Premier League e afirmou que o termo 'fair-play financeiro' não é justo para os menores clubes.

– Significa que os clubes só podem gastar 75% nos salários dos jogadores. É uma regra, na Europa, feita para que os grandes clubes, com marcas globais, como Manchester United, possam gastar mais dinheiro. Não é justo. Crystal Palace tem que jogar contra Manchester United e United é permitido de gastar mais nos jogadores. É injusto.

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– Eu gostaria de lembrar a todos que eu vim para cá (Brasil), por causa da sabedoria da legislatura da lei da SAF. E a lei da SAF convidou investimento estrangeiro, o capital cem fora do país. E isso não é bom somente pelo futebol, é bom para a economia brasileira.

O americano argumentou que precisou construir um time do zero, diferente de equipes como Flamengo e Palmeiras, e que não está fazendo nada além do exigido pelo contrato assinado, baseado na Lei da SAF.

– Eu assinei um contrato que diz que eu preciso investir no clube, nos estabelecimentos e nos jogadores. Quando eu cheguei, tínhamos apenas três jogadores que já haviam jogador na Série A. Então eu precisei construir um time. O contrato me exige que eu invista, e eu estou investindo.

– Então quando as pessoas falam que eu gasto muito mais dinheiro do que Palmeiras e Flamengo, é claro que gastamos, nós tivemos que construir um elenco do nada. Eles já tinham um time e uma base, onde jogadores como Endrick despontam do nada. Eu tive que construir um plantel de 27 jogadores em quatro semanas para sermos competitivos na Série A. Nós somos exigidos pela lei e pelo contrato para fazer exatamente o que estamos fazendo.

O CRÉDITO DA FOTO É OBRIGATÓRIO: Vítor Silva/Botafogo
John Textor em apresentação de Adryelson e Vitinho, do Botafogo, no Nilton Santos. (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Recentemente foi realizada uma reunião com representantes de Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Fluminense, Vasco, Fortaleza, Internacional e Atlético-GO para discutir o tema. Textor revelou que não foi convidado para o encontro e disparou contra o presidente vascaíno pela presença.

– Estou construindo uma relação com o Pedrinho, do Vasco, acabei de conhecê-lo. Vasco tentou uma SAF. O contrato deles convidou um investidor que era exigido investir bem mais do que eu preciso investir. Então, eu acho peculiar o Pedrinho estar nessa reunião hoje, falando sobre fair-play financeiro, só porque a SAF dele não funcionou. E agora estão em uma reunião, que nós nos fomos convidados, para reclamar de quanto estamos gastando. Se 777 ainda estivesse nos trilhos, o Vasco estaria fazendo o mesmo agora.

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