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Ao LANCE!, Ezequiel não descarta empréstimo, mas diz: ‘Desejo ficar’

Aos 20 anos, atacante oriundo da base do Alvinegro recebeu sondagem do CSA, recentemente. Sobre 2018, acredita que foi um 'ano de aprendizado'

Ezequiel Botafogo
imagem cameraEzequiel tem contrato com o Botafogo até setembro de 2022 (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/12/2018
16:47
Atualizado em 21/12/2018
05:55

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Depois de um "ano de aprendizado", chegou a hora de Ezequiel deslanchar. É isso que o próprio jovem do Botafogo tem em mente para provar o seu potencial em 2019. No Alvinegro? Emprestado à outra equipe? Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o atacante de 20 anos não escondeu o seu desejo: ficar e ganhar mais espaço no elenco de Zé Ricardo, chamado de "pai" pelo jogador.

De acordo com a Rádio Tupi, o CSA, de Alagoas e recém-promovido à Série A do Brasileiro, é um clube que já sondou Ezequiel, que externou não ter chegado nada de concreto para ele. Quando questionado sobre uma possível saída em janeiro para ganhar rodagem, ele manifestou a preferência, mas também mostrou que seria flexível caso o Botafogo optasse por um empréstimo.

- Ainda estamos vendo as melhores situações. O meu desejo é ficar, e se for desejo do Botafogo, eu ficarei. Até porque, sou muito grato a essa torcida e a esse clube. É claro que vai rolar se for para uma situação melhor, de eu jogar, ganhar mais rodagem e os meus empresários também acharem vantajoso.

- Estou curtindo as férias. Deixei na mão dos meus empresários, que ficaram de me passar se chegasse algo. Mas, por enquanto, não tem nada - completou. 

Ezequiel - Botafogo
Ezequiel descontraído, em treino (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo) 

Nesta temporada, Ezequiel somou 22 partidas, sendo sete como titular. Não balançou as redes, como conseguiu uma vez em 2017, quando inaugurou no time de cima. O atleta definiu o ano de 2018 como válido pelo "aprendizado". 

- Vejo 2018 como um ano de aprendizado. Tivemos muitas trocas de treinadores, muitos esquemas diferentes, fui importante para mais treinadores do que para outros. Com o Valentim fui titular assim que ele chegou e, quando não, tive mais oportunidades (saindo do banco). Precisei passar por muitas coisas para amadurecer - analisou, completando sobre a relação com Zé:

- O Zé Ricardo é um pai, que não só os mais jovens têm, mas que os mais experientes também pensam assim. É um cara que abraça o seu problema, ele percebe, e você sente a liberdade de chegar e conversar com ele. Não tive muitas conversas em particular com o Zé, mas já falei com ele, e ele me disse para eu ficar tranquilo, jogar o meu futebol com alegria. Por eu não ter tido muitas oportunidades com o Zé Ricardo, alguns pensam que eu não gosto dele ou vice-versa. Nada disso. Eu o admiro muito, muito mesmo, independentemente das opções, eu não jogar tanto com ele faz parte, são escolhas. Eu sempre treino com alegria - salientou o cria da base alvinegra. 

Para virar o ano em boa forma, Ezequiel disse que tem feito exercícios (praia, piscina, academia e caixa de areia, por exemplo), após sete dias reservas para "curtir e comer o que quiser". Justo. 

Confira outros trechos da entrevista:

O ANO DO BOTAFOGO
​Para a equipe, foi um ano de superação. Quando ninguém dava nada por nós, fomos lá no Carioca e conquistamos o título. Passamos por momentos de dificuldades no Brasileiro, mas conseguimos nos superar e dar a volta por cima neste fim do ano.

PROJEÇÕES PARA O 2019
​A gente embalou no Campeonato, pegamos a cara do Zé Ricardo, o ritmo dele e crescemos. Vamos brigar por coisas grandes em 2019, não só no Carioca, mas também na Sul-Americana, e fazer um Brasileiro bom, sem passar sufoco como esse ano. Como ele (Zé) vai iniciar o ano, creio que vamos ter bastante sucesso.

ADAPTAÇÃO NOS PROFISSIONAIS
Não digo que eu tenha temido (a ascensão aos profissionais). Confesso que havia um friozinho na barriga, por ser novidade, mas fiquei tranquilo quando vi que o grupo era tranquilo e muito família. Tirei de letra e me adaptei bem.

VALORIZAÇÃO DA BASE DO BOTAFOGO
Muitas bases são fortes. Em 2016, tivemos seis jogadores bem aproveitados dos campeões brasileiros (sub-20), se eu não me engano... Quando se trabalha com qualidade, chegamos ao profissional fresco e já sabendo o que tem que ser feito. O Botafogo é privilegiado nesse ponto.

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