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Ex-lateral relembra festa da torcida do Botafogo no título brasileiro de 1995: ‘Nunca vi tanta gente na vida’

André Silva, lateral-esquerdo na campanha do título nacional nos anos 90, lembrou de impacto da festa de botafoguenses e comentou sobre dificuldades nas categorias de base

Botafogo de 1995
imagem cameraTime do Botafogo em 1995 (Foto: Site Oficial Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/03/2021
16:47

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Uma festa que ficou marcada. Convidado para comentar a partida entre Vasco e Botafogo, neste domingo, pela 4ª rodada do Campeonato Carioca, em São Januário, André Silva, lateral-esquerdo do time que foi campeão brasileiro em 1995 pelo Glorioso, relembrou a comemoração da torcida pelo título.

- A gente chegou com o avião para poder pousar na pista do Galeão (aeroporto) e não conseguimos, invadiram a pista. Nunca vi tanta gente na minha vida. O piloto rodou com o avião por 15 minutos. Quando pousamos, invadiram de novo. Foi inesquecível - afirmou o ex-jogador, em entrevista à "BotafogoTV".

A trajetoria de André, contudo, não foi fácil. O ex-lateral foi revelado pelo Botafogo, mas pegou uma época complicada para os times de base do clube de General Severiano.

- Sempre fui botafoguense, desde pequeno. Depois me tornei um campeão brasileiro. Foi um filme que passou pela minha cabeça, todas as dificuldades que eu passei, a gente não tinha apoio nenhum nas divisões de base em Marechal Hermes, era tudo largado. Não tinha água potável, era água da bica. Mesmo com as dificuldades, vários jogadores foram revelados - revelou.

MAIS ASPAS DE ANDRÉ SILVA:

Mudança de posição

- É um grande prazer e orgulho falar sobre Botafogo, meu clube do coração. A história é bonita, comecei no Botafogo com 12 para 13 anos, fiz a peneira, tinha doze criança e fui o único que passei. Minha carreira foi dentro do clube, do mirim ao juniores jogando de meia. No profissional, em 95, o Paulo, me deu a oportunidade de jogar de lateral-esquerdo. Deu no que deu, graças a Deus.

Time de 1995
- Tinha o Vágner, Gottardo e Gonçalves, bastante experientes, era uma espinha dorsal. Para nós, os jovens da época, como eu e o Beto, tivemos nesses jogadores palavras de apoio, sempre ajudando em posicionamento. Foi muito importante.

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