Londrina mina as bases de jogo do Botafogo, que não consegue se adaptar à adversidade imposta
O Alvinegro teve mérito nos gols, mas em jogos em que o adversário limita suas principais forças ofensivas, é preciso mais do que três finalizações para sair com os três pontos
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O Botafogo garantiu um ponto, mas não foi o resultado que o torcedor esperava. Na noite da última quinta-feira, o Alvinegro empatou com o Londrina por 2 a 2, no Estádio do Café, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro Série B. Dentro de campo, o Tubarão minou as bases do jogo de transição em velocidade da equipe carioca e, assim, conseguiu se impor para construir o empate já nos minutos finais.
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No total, segundo o site "SofaScore", o Londrina cometeu 25 faltas em toda a partida. Dessa maneira, o jogo ficou mais truncado, e o Botafogo, consequentemente, teve dificuldade para sair em velocidade e construir tantas jogadas promissoras como fez no confronto diante do Remo, na terceira rodada da Série B.
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Como consequência, os números finais do Botafogo foram ruins. Em 90 minutos, o Alvinegro teve 40% de posse de bola e 12 finalizações, mas apenas três encontraram a direção do gol defendido por Dalton. Por outro lado, contra o Remo, foram 17 finalizações, sendo seis na direção da meta adversária.
O Botafogo também sentiu falta de Ronald, que deixou o campo ainda no primeiro tempo por causa de lesão. Dessa forma, a equipe perdeu o jogador mais rápido e criativo no campo ofensivo. Como efeito dominó, Chamusca precisou colocar Warley, que fazia uma boa partida na lateral, mais avançado. O substituto, no caso foi Daniel Borges, entrou, mas não conseguiu agregar tanto, o que deixou Warley sozinho pela direita em alguns momentos.
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Por outro lado, é válido reconhecer e destacar que o Botafogo conseguiu - ainda que poucas vezes - boas chances de gol que poderiam ter mudado a história da partida. Porém, no fim, prevaleceu a estratégia do Londrina. A equipe de General Severiano teve mérito em seus gols, mas em jogos em que o adversário limita suas principais forças ofensivas, é preciso mais do que três finalizações para sair com os três pontos.
- O sentimento é de frustração. Nós estivemos muito próximos da vitória, de colocar os três pontos na tabela. Isso seria importante pelo bom segundo tempo que fizemos. Realmente hoje nós tomamos gols em situações que conseguimos controlar bem. Nós já sabíamos que o Londrina tem o jogo baseado na bola aérea, foi assim no primeiro gol e o segundo gol foi com um cruzamento que depois o jogador teve uma certa liberdade para finalizar. Tomar gol no final do jogo sempre traz uma carga emocional - afirmou
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