Luís Henrique explica ‘não’ ao Flamengo e escolha pelo Botafogo: ‘Abri meu coração’
Cria da base alvinegra, Luís Henrique foi apresentado nesta sexta-feira no Nilton Santos
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Após duas temporadas no exterior, Luís Henrique está de volta ao Botafogo. O cria da base alvinegra, que estava no Olympique Marseille (FRA) e retornou por empréstimo, foi apresentado no Estádio Nilton Santos nesta sexta-feira.
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Na entrevista coletiva, o atacante comentou a opção pelo clube em detrimento do Flamengo e disse que espera reencontrar a torcida em breve.
- Quero agradecer a eles, foram peças fundamentais para a minha volta para casa. A torcida também, que espero reencontrar amanhã. Espero agradecer em forma de futebol, dentro de campo.
Luís Henrique chegou a negociar com o Flamengo, mas optou por voltar para o Botafogo, onde integrou a base e subiu para o profissional. O camisa 99 explicou os motivos para a decisão.
- Desde que o Olympique falou que ia me emprestar para ter tempo de jogo, vieram vários times. Da Europa primeiro, e estava quase tudo certo lá, mas aí veio o Flamengo. Chegou a sair na mídia e já estávamos em conversa, mas recebi a notícia de que o Botafogo fez a proposta. Abri o coração e disse que teríamos que esperar um pouco. Sou profissional, tenho que avaliar os contratos, mas deu tudo certo. Minha vontade era vir para o Botafogo. O Mazzuco e o John (Textor) mandando mensagem para o meu pai toda hora, isso me deixou feliz, saber como eles queriam a minha volta e foi decisivo - disse.
As duas temporadas no Olympique de Marseille (FRA) deram novas habilidades para o jogador. Contudo, Luís Henrique prometeu que não deixará sua essência de lado dentro de campo.
- Aprendi um pouquinho mais de marcação. Lá, marcamos de todo jeito. Mas vou manter minha personalidade de ir para o um contra um, não quero deixar isso morrer. Ganhei experiência na França e quero mostrar isso dentro de campo.
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Apesar da experiência, Luís não teve uma grande sequência no futebol francês. O atacante disse que voltar para o Brasil foi uma escolha.
- Eu acho que não tive tempo de jogo. Quando eu cheguei, até entendia por que não jogava, tanto pela adaptação como pela língua. Mas depois já me sentia adaptado e entendia que era uma opção do técnico. Me mantive forte, sempre treinando, nunca deixei cair. Teve interesses de outros clubes da França, da Itália, mas foi uma escolha voltar para o Brasil. Se tinha uma hora era essa. E estou no clube que eu gosto - contou.
O atacante também revelou a sensação de reencontrar colegas que já estavam no clube em sua primeira temporada no profissional. Ansioso pela estreia, ele disse que espera jogar o quanto antes e poder reencontrar a torcida alvinegra.
- É muito legal. Desde o dia que vim assistir ao jogo, o Kanu já começou a falar que ia mandar perguntarem como estava a minha situação. É muito legal reencontrar todo mundo. O Carli, que era "xerifão" desde aquela época, o Gatito... Tem muita gente da base que jogou comigo tendo a oportunidade, isso é muito bom também. Falta agora a torcida e entrar em campo.
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