Luís Oyama tem Jefferson como modelo e cita ansiedade no Botafogo: ‘Não vejo a hora de chegar domingo’
Meio-campista é apresentado pelo Botafogo, fala sobre emoção da família e cita objetivo de fazer história com a camisa do clube
Luís Oyama está de volta ao Botafogo. O meio-campista foi apresentado pelo clube na tarde desta terça-feira e inicia, de forma oficial, a segunda passagem pelo Glorioso. O time carioca, desta vez, comprou o volante de forma definitiva junto ao Mirassol por cerca de R$ 2 milhões.
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O meio-campista não esconde: está ansioso para estrear reestrear pelo Alvinegro. Isso pode acontecer já no próximo domingo, contra o Corinthians pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro.
– Eu estou tão empolgado quanto a torcida. Não vejo a hora de chegar domingo, quero ver o Nilton Santos lotado. Tenho certeza que vai estar bastante cheio. É a empolgação, estamos trabalhando para agregar ao espetáculo. Queremos mostrar as nossas metas para a torcida, mostrar para eles que podemos brigar - afirmou.
Não foi só Luís Oyama que vibrou com o retorno ao Botafogo. A família do meio-campista também comemorou com a volta do meio-campista, como ele mesmo contou de forma emocionada.
– Meu irmão estava meio alterado (risos). Minha família estava muito feliz, levei ele para uma churrascaria e eles desabaram. Foi um clube que eu me identifiquei muito, Tanto eles quanto eu estamos muito felizes de estar de volta aqui - contou.
Assim como todos que chegaram ao clube, Oyama destacou o projeto do Botafogo. O Alvinegro foi adquirido por John Textor e, desde então, tem feito barulho no mercado: são seis contratações confirmadas - além da chegada do treinador Luís Castro.
– O projeto que o Botafogo tem é muito grande, o clube está se reestruturando. Fiquei feliz de participar disso, eu tenho muito carinho e a minha família também. Falando sobre o Mirassol eu não podia deixar o meu futebol cair, foi importante ter mantido isso, foi importante essa volta para lá, minha cabeça está aqui e eu quero fazer história nesse clube - analisou.
O jogador mira alto: a principal inspiração é Jefferson, conterrâneo de São José dos Campos e um modelo de jogador e ídolo dentro do próprio Botafogo. O objetivo do volante é deixar o clube tendo feito história.
– Parece que eu nem saí. Tenho bastante intimidade com muitos atletas, me sinto em casa. É um clube que eu me identifiquei, quero fazer história. Quando cheguei aqui a primeira vez mandei uma mensagem para o Jefferson, vi ele na parede e falei que um dia eu queria estar lá. Sei que é difícil mas um dia quero estar lá com ele - finalizou.
MAIS DECLARAÇÕES DE LUÍS OYAMA
Projeto do Botafogo
– Um ano muito importante para o Botafogo, sei da responsabilidade que eu tenho. Por essa reestruturação que o Botafogo está passando, fico feliz por ter voltado, estou trabalhando. Tudo que eu passei até hoje me preparou para esse momento, tive lesões que me atrasaram o processo de dar o passo largo, mas não atrasou de ser uma pessoa, de ter a mentalidade. Chego preparado para dar o máximo ao Botafogo.
Volante com Luís Castro
– O volante é uma posição que tem muita responsabilidade por ser o coração do time no meio-campo. Já estamos pegando as ideias do Luís, de intensidade, jogar com a bola... Eu sei que quando vim para cá da responsabilidade, do campeonato da Série A que o nível aumentaria. A questão é aperfeiçoar o nível e entregar o meu melhor para o Luís.
Relação com Luís Castro
– O Luís ainda está nos conhecendo, tivemos poucos dias de treinos. Já sabemos a metodologia dele, está colocando em prática algumas coisas, eu e Patrick estamos nos conhecendo. O Patrick é um jogador de muita qualidade, a gente pode ter essa alternância porque nós dois podemos jogar de 5 ou 8.
Momento
– Estou muito feliz. Deu para perceber que fiquei chateado quando fui embora, pretendo ter uma campanha vitoriosa igual tivemos no ano passado. Não vai faltar determinação e vontade.
Objetivo
– Meio clichê falar isso, mas pela grandeza do Botafogo a partir do momento que entra num campeonato temos que brigar pelo título. O projeto é grandioso mesmo, os profissionais que estão chegando, o investimento que teve... É gradativo, não adianta a gente dar um passo maior. A partir disso vamos brigar por títulos mesmo, mas vamos brigar por pequenas metas.
Titularidade
– A gente tem que brigar todo dia por essa vaga, ninguém tem cadeira cativa aqui. Os treinos são bem intensos, pede muita compactação, intensidade sem a bola, perde e reage, deu pra ver no primeiro jogo. A gente está comprando a ideia e trabalhando para colocar em prática.
Torcida
– A torcida me abraçou e identifiquei muito com o clube. O que eu posso falar sobre a torcida é que identifiquei com ela e que é maravilhosa.