Mascote do Botafogo: veja versões e história
Veja toda a história por trás de todos os mascotes do Botafogo
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Para falarmos do mascote do Botafogo, precisamos contar uma das mais curiosas histórias envolvendo personagens de clubes brasileiros, principalmente devido a atuação de Carlito Rocha, presidente do clube há anos. Além do mais, o clube já teve outros mascotes desde sua fundação. Quer saber tudo sobre a história dos mascotes do Botafogo? O Lance! conta para você.
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Veja a história do mascote do Botafogo
O presidente do clube na década de 1940, Carlito Rocha, foi responsável por emplacar o mascote oficial da equipe até os dias de hoje, devido a uma superstição que o cartola possuía na época. Outros dois mascotes também fizeram parte da história botafoguense
O cachorro Biriba, o mascote oficial do Botafogo
Conhecido por suas superstições, o presidente Carlito Rocha adotou um cachorro vira-lata branco e preto, assim como as cores do clube, como seu talismã. O animal foi achado na rua pelo zagueiro Macaé e foi conhecido como Biriba. O cão foi levado para a sede do clube na época, e em seu primeiro "jogo" acompanhando a equipe do Botafogo, o time saiu vencedor.
O resultado foi um título de Campeonato Carioca invicto para o Botafogo, no ano de 1948, com 17 vitórias e dois empates. Isso fez com que Biriba se tornasse um mascote não oficial do Botafogo. Desde então, essa história do Biriba segue viva pelos corredores do Glorioso e pela torcida que acompanha a equipe no Nilton Santos. Em 2021, Biriba ganhou um novo parceiro, o também cachorro, Bira. Ele foi feito em um design muito mais feroz para animar a torcida, que tem o apelido de "cachorrada".
O Pato Donald
Biriba, no entanto, não foi o primeiro mascote da equipe carioca. Alguns anos antes de se popularizar a história do cachorro, o personagem "Pato Donald" foi desenhado pelo chargista Lorenzo Molla com a camisa do Glorioso, fazendo com que o icônico símbolo da Disney fosse visto como um mascote do Botafogo.
Apesar de ser aceito pela torcida, o personagem não pôde ser usado oficialmente, já que para isso, o Botafogo precisaria arcar com os custos de direitos autorais, que eram muito caros para a realidade da equipe naquela época.
Manequinho
A solução encontrada então, pelo problema dos direitos autorais, foi com Manequinho. A escultura foi inspirada na obra de Bruxelas, na Bélgica, Manneken Pis. A obra foi esculpida por Belmiro de Almeida e transferida para a praia de Botafogo, já que simbolizava o que era considerado um desrespeito, pois a imagem da escultura representava um menino urinando.
A relação do Manequinho com o Botafogo se deu em 1948, quando o comerciante Jorge Kaiuca vestiu a obra com uma camisa do Glorioso após a conquista do título do Campeonato Carioca daquele ano. Assim, desde aquele ano, sempre que o clube levanta uma taça, ele recebe novamente as cores do clube, passando a se tornar um segundo mascote do Botafogo. Atualmente, ela é de posse do clube botafoguense.
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