Megaoperação para prender suspeitos de matar botafoguense é feita pela polícia
Policiais cumprem 20 mandados de prisão temporária contra integrantes de uma organizada ligada ao Flamengo nesta quinta-feira. Há oito suspeitos de envolvimento na morte de Diego Silva dos Santos
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A investigação da morte do torcedor do Botafogo, Diego Silva dos Santos, no clássico entre o clube e o Flamengo, no Estádio Nilton Santos, ganhou um forte desdobramento na manhã desta quinta-feira. A Polícia do Rio de Janeiro realiza uma grande operação, que visa cumprir 20 mandados de prisão temporária contra integrantes de uma organizada em referência ao Rubro-Negro. Oito suspeitos teriam participado diretamente da morte do botafoguense, que tinha 28 anos, em crime que ocorreu nos arredores do estádio antes da partida válida pelo Carioca.
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Em entrevista ao G1, o delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios, detalhou como está o panorama da invedtigação:
- A gente percebeu, no meio dessa investigação, alguns detalhes sobre as torcidas organizadas. A gente não consegue entender como as pessoas que lidam com o futebol não se preocupam de forma particularizada com as brigas entre torcedores. Uma grande parte é de pessoas de bem, mas uma parte pequena e barulhenta causa lesões graves e mortes. Queríamos fazer um apelo sobre as torcidas organizadas. O que aconteceu nos remete à era medieval. A gente sugere que os clubes e federações, que a CBF tenham alguma atividade sobre o controle e sobre a existência as torcidas organizadas. Para que elas sejam regulamentadas. Um grupo pequeno não pode causar um tumulto tão grande.
Segundo informações, há 130 agentes e seis delegados das Divisões de Homicídios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Baixada Fluminense, além da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), participando da ação. Também foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão.
Na residência dos suspeitos, agentes apreenderam quantia em dinheiro, porretes, soco inglês, morteiros e acessórios da organizada Torcida Jovem do Flamengo. Segundo a investigação, dos 2,1 mil integrantes da organizada, ao menos 12 estavam foragidos por crimes como homicídio, roubo e dano ao patrimônio.
Os oito suspeitos de matar Diego Silva dos Santos teriam golpeado a vítima com um espeto de churrasco roubado de um bar. O torcedor morreu de hemorragia interna e externa.
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