Montenegro vê finanças do Botafogo com preocupação: ‘Paciente na UTI’
Ex-presidente do Glorioso e um dos membros do comitê de transição do futebol para o modelo S/A, mostrou receio com as contas do clube até a chegada de investidores
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Os avanços do Botafogo rumo à mudança do modelo de gestão do futebol de clube social para empresa trouxeram esperanças de dias melhores aos torcedores alvinegros. A crise financeira no Glorioso, no entanto, ainda deve demorar a ser solucionada, segundo o ex-presidente e membro do Comitê de transição, Carlos Augusto Montenegro. Em entrevista à Rádio Brasil, o ex-mandatário pregou o corte de gastos e mostrou receio quanto ao cenário das finanças da instituição.
– O desenho para 2020 é pior, o Botafogo é um paciente que está moribundo na UTI, ligado por fios. A máquina está funcionando e ele não consegue mais se mexer sozinho. O nosso critério é manter o Botafogo vivo. Todos os jogadores que têm contrato com vencimento até 31/12 vão embora. Vamos começar fazendo a renovação, passando a folha de três milhões de reais para um milhão.
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O Botafogo anunciou, na noite da última segunda-feira, a criação de um comitês de transição do Futebol para o modelo de S/A. Montenegro é um dos membros do grupo que será responsável pelas decisões. A ideia dos dirigentes é manter a cautela até a chegada de investidores. O prazo mínimo para uma reestruturação seria de cinco meses, segundo o ex-presidente.
– Fizemos esse comitê para manter esses aparelhos ligados até aparecer um investidor. Tem muita gente interessada, mas é um processo que pode demorar de um a cinco meses. Pode não acontecer, e a gente pode desligar os aparelhos– explicou Montenegro.
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